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7 de jun. de 2011

O papel da empresa na motivação

Empresas podem colaborar para equilíbrio entre vida pessoal e trabalho

Por: Gladys Ferraz Magalhães

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Equilibrar trabalho e vida pessoal é responsabilidade do profissional, entretanto, as empresas também podem colaborar para o sucesso desta empreitada.

De acordo com a diretora de RH (Recursos Humanos) da Trevisan Outsourcing, Priscila Soares, as empresas devem manter uma boa infraestrutura, ter políticas claras e planejamento para não sobrecarregar ninguém. “O profissional só vai conseguir um bom equilíbrio entre vida pessoal e trabalho se a empresa estiver organizada”, alerta.

O gestor de carreiras da empresa de recursos humanos Gnetwork, Sidney Zenobio, também ressalta a importância do papel da empresa no equilíbrio entre vida profissional e pessoal do colaborador.

Para ele, horário de trabalho flexível, jornada de trabalho menor, incentivo à vida em família e prática de atividades físicas são algumas das ações que tornam o relacionamento entre empresa e funcionário mais positivo. “Os profissionais se sentem valorizados e vão ter mais condições para viver e trabalhar melhor e os resultados são os ganhos na produtividade e desempenho”.

Organização

No que diz respeito ao profissional, este, segundo Priscila, deve se organizar, planejar, aperfeiçoar competências técnicas e comportamentais, para ser um bom negociador e adequar suas tarefas.

Ter disciplina e definir metas e objetivos também são atitudes que auxiliam os que buscam equilíbrio entre vida profissional e pessoal, completa Zenobio. “Muitas pessoas não sabem aproveitar o tempo que possuem e, no fim, acabam se dedicando mais a uma tarefa do que outra sem necessidade”.

Os dois especialistas ressaltam ainda a importância da realização de atividades prazerosas, exercícios físicos e atividades de lazer, sendo recomendado, diz Priscila, sair ao menos duas vezes por semana para se divertir.

“O profissional deve estabelecer as tarefas do dia e o tempo para realizá-las, deixando espaço para lazer, cuidados pessoais, momento com a família e o momento para o trabalho”, explica o gestor.

Será que estou em equilíbrio?

Muitas pessoas têm dúvidas se estão com a vida pessoal e profissional equilibradas. Se este é o seu caso, abaixo vão algumas pistas do desequilíbrio:

  • Sair da empresa e continuar pensando nos problemas do trabalho;
  • Não sair no horário com frequência;
  • Acúmulo de tarefas;
  • Não ter vontade de se divertir.

“O colaborador deve deixar um contato, como um número de telefone, para casos urgentes. Caso contrário, o trabalho deve ficar do portão da empresa para dentro. É bom lembrar que as exceções existem, mas não devem virar rotina”, finaliza Zenobio.

Fonte: www.infomoney.com.br

31 de jul. de 2010

Redução de obstáculos e até mesmo da concessão de um prêmio.

Alemanha quer atrair profissionais qualificados do exterior

O ministro alemão da Economia, Rainer Brüderle, quer lançar uma campanha para atrair ao país profissionais altamente qualificados. Ele se disse a favor da redução de obstáculos e até mesmo da concessão de um prêmio.

Brüderle quer lançar campanha para atrair estrangeiros especializados
O ministro alemão da Economia, Rainer Brüderle, quer lançar uma campanha para atrair à Alemanha profissionais estrangeiros altamente qualificados. Ele se disse a favor até mesmo da criação de um prêmio em dinheiro para atrair ao país trabalhadores estrangeiros especializados.
Esse prêmio, segundo ele, poderia ser oferecido por empresas que procuram trabalhadores com urgência, afirmou o ministro em entrevista ao jornal alemão especializado em economia Handelsblatt.
Brüderle anunciou o lançamento nos próximos meses de uma campanha para atrair mão de obra estrangeira especializada. "Acho importante que seja desenvolvida uma estratégia geral, através da qual profissionais estrangeiros qualificados possam vir para a Alemanha". Ele pretende convidar representantes de todos os setores da economia e pesquisadores para participarem da campanha.


Ganho anual de 64 mil euros para receber visto

O político, entretanto, descartou que o governo venha a subvencionar o prêmio para atrair profissionais estrangeiros altamente qualificados com o dinheiro arrecadado em impostos. Ele também acha possível reduzir o salário mínimo exigido pela legislação para que as empresas do país empreguem mão de obra do exterior.

Atualmente, profissionais estrangeiros têm que comprovar um contrato de trabalho com uma renda anual de pelo menos 64 mil euros para assegurar a concessão de permissão de trabalho e permanência na Alemanha.
O ministro alemão da Economia acha que faltam profissionais no país. "É a falta de profissionais especializados que vai se tornar um problema importante do mercado de trabalho alemão nos próximos anos, não o problema do desemprego", afirmou. "Diante dos atuais três milhões de desempregados, o problema ainda não é visível. Entretanto, quanto mais a economia cresce, maior esse problema vai se tornando."
Alemanha 2
No início da atual gestão, os partidos da coalizão alemã de governo se comprometeram a modificar as regras de acesso ao mercado de trabalho para estrangeiros. "O acesso de estrangeiros altamente qualificados e profissionais ao mercado de trabalho deve ser sistematicamente ajustado às necessidades do mercado de trabalho alemão", diz um dos trechos do contrato de coalizão entre democrata-cristãos e liberais.

A ideia surge pouco antes do aniversário de 10 anos da introdução do programa  green card no país. Em 1° de agosto de 2000, o primeiro estrangeiro especialista em informática ganhou uma permissão de trabalho na Alemanha com o chamado green card.
O programa foi criado pelo governo alemão para  suprir a falta de especialistas em informática no mercado nacional. Até hoje foram atraídos à Alemanha 33 mil especialistas em computador. O governo tinha expectativa de atrair um número muito maior de profissionais.


Sindicato prefere especializar trabalhadores do país

A Bitkom (sigla em alemão para Federação para Economia da Informação, Telecomunicação e Novas Mídias) elogiou a iniciativa para simplificação da imigração de especialistas estrangeiros.
"As leis existentes são ainda muito restritivas para a entrada de profissionais altamente qualificados", declarou o presidente da entidade August Wilhelm Scheer.

"A diminuição da renda mínima é um passo importante", complementou. Segundo ele, também é importante que o cônjuge automaticamente receba uma permissão de permanência e de trabalho na Alemanha.

O sindicado IG Metall, entretanto, rejeitou a ideia de Brüderle. "Se o setor econômico quer que haja um potencial de mão de obra especializada na Alemanha, deveria, então, oferecer treinamentos de especialização para seus empregados", disse o especialista em educação da entidade, Klaus Heimann.

Ele lembrou ainda que isso se aplica principalmente a jovens de menos de 30 anos, entre os quais, segundo ele, há muitos desempregados.

Roselaine Wandscheer / 31/07/2010


27 de jul. de 2010

Oportunidades para quem quer uma renda extra ou mesmo espera um bom momento para se recolocar.

Eleições e mercado de trabalho: em tempos de campanha, o que muda?

Especialistas acreditam que profissionais ligados à comunicação podem ter nas campanhas oportunidades de renda extra.

As eleições estão aí e muitos já lançam previsões de como será o cenário econômico se um ou outro candidato chegar ao poder. O que acontecerá, por exemplo, com as vagas de trabalho em tempos de campanha? As eleições de fato alteram este mercado?

Para alguns especialistas, o impacto é irrisório. O diretor da divisão de Stanton Chase do Grupo Foco, Gilberto Campos Sobrinho, acredita que os impactos das campanhas eleitorais não são significativos e pouco mudam o mercado de trabalho. “O processo eleitoral em si não altera muito”, diz. Para Campos, apenas empresas que se envolvem diretamente com o processo eleitoral registram alterações.

Já para a consultora organizacional da Human Brasil, Taís Cardozo, o evento cria um cenário diferenciado. “O período eleitoral chega para mobilizar nossa atenção e centralizar o foco dos assuntos na política, por isso, mexerá com o mercado, criando empregos temporários”, afirma.

Oportunidades

Para ela, as eleições criam oportunidades para quem quer uma renda extra ou mesmo espera um bom momento para se recolocar. Ainda para Taís, o grande impacto ocorrerá nas áreas em que atuam profissionais de comunicação. “As campanhas são responsáveis por um aumento significativo do mercado de trabalho na área de marketing eleitoral”, diz.

Dessa forma, quem atua em cursos de oratória, profissionais de rádio e TV até compositores pode ter nas eleições uma oportunidade de se recolocar no mercado de trabalho ou mesmo conseguir uma renda extra.
Em tempos de campanha, publicitários, marqueteiros, advogados e assessores de imprensa devem ficar atentos: as vagas temporárias para essas áreas estão abertas.

Aproveitando as campanhas

Para quem não está empregado, as eleições também geram oportunidades. Isso porque, para a diretora de consultoria da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Neli Barboza, muita gente deixa para procurar emprego depois do pleito. “É preciso tomar cuidado com o mito de que o mercado para devido a esses eventos”, afirma.

Para Neli, o mercado de trabalho no Brasil já consegue andar sozinho e continuará fluindo positivamente durante as campanhas eleitorais e mesmo depois disso. Por isso, ela ressalta que é preciso continuar as buscas, com ou sem eleições a vista.

Para profissionais que atuam em áreas mais operacionais, a diretora da consultoria prevê uma movimentação do mercado durante as campanhas. Já para níveis mais estratégicos, o cenário é de recuo. “Geralmente, para essas áreas, o investimento é muito alto por parte das empresas. Então, elas esperam um pouco mais para ver como vai ficar o cenário”, explica Neli.

Crescimento econômico

Campos, do Grupo Foco, também acredita que o bom momento econômico não permite grandes abalos mediante grandes eventos, como as eleições. “As empresas não vão alterar os investimentos que estão fazendo para contratar profissionais”, afirma.

Para o superintendente de Recursos Humanos da Personal Service, Marcus Gaspar, as contratações seguem em ritmo normal até o final do ano. E, mesmo se houver mudanças de governo, esse ritmo dificilmente será alterado. “O efeito eleição está passando desapercebido do ponto de vista do planejamento dos negócios”, afirma.

Com isso, o mercado de trabalho, na avaliação de Gaspar, não sente e não sentirá os efeitos das campanhas eleitorais. “Mesmo porque não estamos vendo uma campanha vigorosa agora”, completa.

Camila F. de Mendonça | 27/07/2010 | 00h10



20 de jul. de 2010

Não adianta ficar feliz que terá as mordomias de seu lar. Na hora do trabalho o que manda são os prazos, afinal haverá cobranças.

Dicas para ser produtivo trabalhando em casa

Trabalhar em casa pode ser bom, mas alguns cuidados devem ser tomados. Para não errar, siga a dica do especialista

Por Flávia Gianini
Arrume-se para o trabalho

É aconselhável que o profissional se vista como se fosse à empresa, e que também estabeleça regras de convivência para não ser interrompido durante o período de trabalho, pois tarefas como ir ao supermercado, apanhar roupa na lavanderia ou buscar os filhos na escola podem interferir na rotina profissional.

Crie uma infraestrutura

O mobiliário deve ser funcional, confortável e adequado para pequenos escritórios. O reaproveitamento de móveis da casa pode ser feito, mas esses móveis devem ser de uso exclusivo do profissional, sem confundi-los com aqueles que já são de uso doméstico.

Mantenha a concentração

O profissional deve ter objetivos claros sobre o negócio pretendido para que o escritório doméstico não se transforme em local de execuções apenas de “bicos”. Também é necessário ter iniciativa, oferecer serviço de qualidade e ter disciplina para evitar a interferência da família ou moradores do imóvel na atividade profissional.

Oriente a família

A família deve ser orientada e esclarecida sobre o exercício do trabalho à distância. Filhos, e cônjuges destes profissionais devem saber como lidar com a presença dos pais em casa.

Priorize as instalações

Se possível, uma entrada independente na casa permite maior privacidade no trabalho. É importante também que seja reservado um lugar só para o escritório doméstico. É recomendado o reaproveitamento de áreas disponíveis e com espaço razoável como edícula, garagem, área de serviço ou terraço.

Separe as despesas
      
A despesa do escritório também deve ser separada da doméstica por meio de uma contabilidade à parte, que deve incluir gastos com material de escritório, contas telefônicas, energia elétrica e mensalidade devida ao provedor de acesso à internet, entre outros.

Fonte: Álvaro Mello, especialista em teletrabalho e professor da Business School São Paulo
19/07/2010 - 10:05



19 de jul. de 2010

Serão pagos R$ 2,3 bilhões com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), referentes ao exercício 2010/2011.

Governo começa a pagar o abono salarial para inscritos no PIS/Pasep

Brasília - Cerca de 4,5 milhões de trabalhadores receberão o abono salarial, de um salário mínimo (R$ 510), a partir de hoje (19). O benefício será pago por meio de depósito aos trabalhadores que têm conta corrente ou poupança na Caixa Econômica Federal. Serão pagos R$ 2,3 bilhões com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), referentes ao exercício 2010/2011.

Segundo o Ministério do Trabalho, cerca de 18,4 milhões de trabalhadores têm direito a receber o benefício, com um dispêndio estimado em R$ 9,4 bilhões para o FAT. Estão aptos a receber o abono salarial trabalhadores cadastrados no Programa de Integração Social (PIS) ou no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) há pelo menos cinco anos; trabalharam pelo menos 30 dias no ano-base 2009; receberam até dois salários mínimos de média no período trabalhado (2009), e seus dados foram informados corretamente na Relação Anual de Informações Sociais (Rais de 2009) pela empresa ou instituição empregadora

O pagamento dos demais identificados a receber o abono salarial terá início no dia 11 de agosto, nas agências do Banco do Brasil e da Caixa. O período de pagamento vai até 30 de junho de 2011. Os trabalhadores que têm o valor creditado na folha de pagamento receberão entre julho e setembro de 2010. O pagamento por meio da folha de pagamento das entidades conveniadas (Fopag) será feito entre julho de 2010 e maio de 2011.

Na última quinta-feira, o ministério informou que irá antecipar o abono salarial para os trabalhadores que têm direito ao benefício em 58 municípios afetados pelas chuvas em Alagoas e Pernambuco. O valor total destinado ao pagamento do benefício nas regiões atingidas corresponde a R$ 112,7 milhões.

Segundo o ministério, cerca de 221 mil trabalhadores serão beneficiados nas localidades, sendo que aproximadamente 63 mil receberão mediante crédito em conta corrente ou poupança e 29 mil junto com os salários que serão pagos em julho e agosto. Já os trabalhadores que tiverem direito e não têm convênios para depósito do benefício, poderão efetuar o saque nas agências da Caixa, entre os dias 20 de julho e 10 de agosto, independentemente da data prevista no calendário.

09h39 | 19/07/2010 | Edição: Vinicius Doria


Funcionários cada vez mais dispostos a exercer suas funções longe do tradicional ambiente de trabalho.


Em alta, trabalho a distância testa capacidade de gestores




Para Migliora, do Veirano, utilização de redes sociais no trabalho a distância precisa estar definida no contrato entre empresa e prestador
Para Migliora, do Veirano, utilização de redes sociais no trabalho a distância precisa estar definida no contrato entre empresa e prestador



As relações de trabalho nunca mais serão as mesmas. De um lado estão empresas e empregadores ávidos por reduzir os custos fixos da manutenção de escritórios.
Do outro, funcionários cada vez mais dispostos a exercer suas funções longe do tradicional ambiente de trabalho.
E, no meio, estão a internet e os meios eletrônicos de comunicação - celular, e-mail e até rastreadores -, cujo uso pode ser prático, mas também altamente invasivo no modelo de trabalho que tem se tornado uma tendência mundial.
Conhecido por diferentes nomes como trabalho remoto, home office ou simplesmente trabalho a distância, já revoluciona a vida de empresas, prestadores de serviços, juízes e advogados especialistas.
De nova, porém, essa modalidade não tem nada. Sua utilização já era prevista pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), instituída em 1943.
A novidade está em como o surgimento das recentes tecnologias alterou esse tipo de contratação. E, principalmente, em como ela traz novos desafios à gestão de pessoas, explica Edgar Tavares Dias, coordenador da área trabalhista do Queiroz e Lautenschläger.
"A CLT entendia que o trabalho a distância era todo aquele que não podia ser controlado, mas não tinha como prever que hoje um chefe pode mandar um email às dez da noite para o funcionário que trabalha de casa para pressioná-lo e constrangê-lo em suas atividades", afirma.
Atualmente, a troca de mensagens eletrônicas e o histórico de ligações telefônicas se tornaram provas incontestáveis para a Justiça. E como a capacidade de monitorar é considerada fator decisivo para que o funcionário tenha direito ao pagamento de horas extras nesse tipo de trabalho, a capacidade de gestores tem sido testada com freqüência.
"As principais habilidades em chefiar esse tipo de atividade estão na competência em delegar o cumprimento de tarefas e identificar pessoas com disciplina de execução. O chefe que não tiver essa mentalidade e usar o poder do controle estará preparando o terreno para perder eventuais contestações na Justiça do trabalho", acredita Marcelo Gômara, sócio do Tozzini Freire.
Entre dar autonomia total para que a tarefa seja cumprida ou vigiar sua execução há o meio termo: funcionários que podem ser fiscalizados de forma mais sutil.
"Há programas bastante modernos que certificam a presença do trabalhador a distância. Eles são ferramentas eficientes de controle e servem bem para os funcionários que ficam o dia todo no computador", exemplifica Luiz Guilherme Migliora, sócio do Veirano.
Para o especialista, essa é uma forma de controle menos invasiva que o monitoramento por imagens de web cam, cujo uso pelas empresas com essa função é desaconselhada.
Outro fator que deve ser levado em consideração pelos empregadores quando sugerem aos funcionários o trabalho a distância é o tipo de atividade realizada.
O ideal, para os advogados da área, é nunca optar por esse tipo de vínculo caso a atividade não possa ser medida por metas e seus objetivos não estejam atrelados ao seu prazo.
Vigiar e punir
O uso de redes sociais por funcionários é controverso nas empresas. Não é diferente quando o trabalho é executado em casa ou longe do ambiente corporativo.
"É necessário deixar claro no contrato de prestação de serviços se a utilização é vedada durante o trabalho ou de que forma seu uso é regulado", diz Migliora, do Veirano.
No seu entendimento, o uso do email com domínio da empresa deve ser limitado ao trabalho.
"Se o funcionário usar o email da companhia para tratar de assuntos pessoais, tem de estar ciente que abre mão de sua privacidade e pode estar sendo permanentemente vigiado."
Luciano Feltrin | 15/07/10 | 14:05

16 de jul. de 2010

Ter um bom salário não é o que faz uma empresa ser classificada como ideal pelos jovens brasileiros.

Ambiente de trabalho é o principal quesito de jovens ao eleger empresa dos sonhos

Em sua nona edição no Brasil, levantamento aponta que Google é a empresa ideal para a maioria dos jovens

Ao contrário do que muitos podem imaginar, ter um bom salário não é o que faz uma empresa ser classificada como ideal pelos jovens brasileiros.

Segundo pesquisa intitulada “Empresa dos Sonhos dos Jovens”, realizada pela Cia de Talentos, em parceria com a NextView e a TNS, na hora de escolher a empresa dos sonhos, os jovens prezam pelo ambiente de trabalho agradável.

Além disso, o levantamento aponta a possibilidade de desenvolvimento profissional, a qualidade de vida, o crescimento profissional e a boa imagem da empresa no mercado como requisitos importantes para os jovens brasileiros.

“Os motivos de escolha evidenciam que nem sempre o que os jovens desejam para suas vidas é o que seus pais ou gestores sonharam para si”, diz a presidente do Grupo DMRH, ao qual pertence a Cia de Talentos, Sofia Esteves.

Empresas

Em sua nona edição no Brasil, a pesquisa “Empresa dos Sonhos dos Jovens” ouviu mais de 35 mil representantes da geração Y, nas cinco regiões do país, durante o mês de abril; e apurou que o Google é a empresa ideal para a maior parte deles.

Em segundo lugar está a Petrobras, seguida por Unilever, Vale, Nestlé, Natura, Itaú, Microsoft, Rede Globo e Ambev. O estudo revelou ainda que Roberto Justus é o líder mais admirado por esta geração.

16/7/2010 | 00h08min

14 de jul. de 2010

Sistema informatizado controlará todas as fasees da rescisão do contrato de trabalho, e vai calcular todos os valores, proporcionando, além de maior agilidade, mais segurança.

Seguro-desemprego mais rápido já vale para DF, TO, SC, RJ e PB

Informação é do ministro do Trabalho, Carlos Lupi. Ministro inaugurou nesta quarta Homolognet, que permitirá tempo menor

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, anunciou nesta quarta-feira (14) que a concessão do seguro-desemprego já está disponível, em até 5 dias, para os estados de Tocantins, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Paraíba e para o Distrito Federal.

Atualmente, segundo ele, a concessão do benefício aos trabalhadores demora, em média, 20 dias, podendo chegar a 40 dias nos casos em que há problemas de documentação. A queda no tempo de concessão do seguro-desemprego será possível por conta do início das operações, nestes estados, do sistema, pela internet, chamado de Homolognet.
"Quem quiser, já pode começar a usar nestes estados. E quem utilizar o sistema, terá o seguro-desemprego mais rápido. Até o fim do ano, o sistema estará disponível para todo país", disse Lupi, ao inaugurar o Homolognet nesta quarta-feira.

Segundo o Ministério do Trabalho, o sistema informatizado controlará todas as fasees da rescisão do contrato de trabalho, e vai calcular todos os valores, proporcionando, além de maior agilidade, mais segurança.

O que é?

O seguro-desemprego pode ser requerido por todo trabalhador dispensado sem justa causa, por aqueles cujo contrato de trabalho foi suspenso em virtude de participação em curso ou programa de qualificação oferecido pelo empregador; por pescadores profissionais durante o período em que a pesca é proibida devido à procriação das espécies e por trabalhadores resgatados da condição análoga à de escravidão.

Para 2010, a expectativa do ministro é de que de 6 a 6,2 milhões de trabalhadores recebam o seguro-desemprego. A expectativa é de desembolsar R$ 17,9 bilhões como benefício neste ano.

Alexandro Martello | 14/7/2010 | 15h12min



8 de jul. de 2010

Vale a pena jogar todas as energias na carreira e nenhuma na saúde?

Trabalhar demais engorda.

Como equilibrar sucesso na carreira e saúde?

Não esqueço a imagem que certa vez vi na capa de uma revista. Uma moça que conheci nos tempos de estudante aparecia na foto da capa segurando um trofeu numa cerimônia de premiação. Ela carregava nas mãos o símbolo de uma conquista profissional importante, a confirmação de que ela era muito boa no que fazia. Mas não pude deixar de notar o quanto ela estava gorda. Bem mais do que quando ela estava só aprendendo. Pensei: será que vale a pena jogar todas as energias na carreira e nenhuma na saúde?

A história parece ser bastante comum nos dias de hoje. O cidadão um dia percebe que passou os últimos meses, ou os últimos anos, com a cabeça tão enfiada nas exigências do trabalho, tão atribulado com uma rotina ensandesida de obrigações e urgências, que esqueceu que tinha também um corpo para cuidar e acabou perdendo o controle da balança. Há quem acumule riquezas na mesma medida em que acumula gordura nas artérias, até infartar aos 50 ou até aos 40 anos e só aí se dar conta de que deveria ter se cuidado mais. Vale a pena?

Na semana passada, ouvi histórias de duas meninas bonitas que começaram a carreira abrindo mão do autocuidado, mas logo resolveram reverter o processo. Pelo que observo, são profissionais apaixonadas pelo que fazem, dedicadíssimas e jovens. Têm aquela vontade enorme de fazer acontecer, de crescer na carreira e chegar “lá”, sendo esse “lá” provavelmente algum lugar imaginado de prestígio e conforto financeiro que elas creem ser o provável destino de quem trabalha bem e bastante. E, por enquanto, parece que estão acertando. Já conquistaram elogios, bolsas de estudos, prêmios. E, felizmente em tempo, perceberam que essa jornada será melhor para elas se não descuidarem da máquina.

Lúcia* engordou dez quilos no primeiro ano de estágio. Seus dias eram uma loucura. Saía cedo de casa, ia de ônibus até a faculdade, um tanto longe de onde mora. À tarde ia de ônibus para o estágio, onde almoçava, e à noite, depois da casantiva viagem de volta para casa, tinha de dar conta dos trabalhos do curso. Não tinha tempo para comer direito, nem descansava muito. Era bastante ansiosa. Frequentemente atacava doces e comidas gordurosas em quantidades inadequadas. As roupas antigas não serviam mais.

Mais ou menos na mesma época, Beatriz* aprendia que, em alguns empregos, trabalhar direito podia significar deixar a boa forma para o último lugar. Enquanto procurava mostrar serviço numa área em que era pouco experiente, engordou cinco quilos. Não era o que estava procurando e algum tempo depois conseguiu mudar de emprego.

Lúcia acordou para o que estava deixando acontecer com seu corpo durante um período de férias. “Não sou isto”, disse a si mesma. E decidiu se cuidar. Procurou um médico que propôs um tratamento baseado na reeducação alimentar. Ela seguiu a orientação à risca e começou a perder peso. Animada com a conquista, começou a fazer exercícios todos os dias. Hoje Lúcia está esbelta e desfila roupas novas que lhe caem muito bem. Diz que come bem menos do que antes e se sente satisfeita. A ansiedade diminuiu visivelmente.

Beatriz lamenta os quilos que ganhou no emprego anterior e ainda não conseguiu voltar ao peso desejado, mas parou de engordar. Tanto ela quanto Lúcia continuam gostando de trabalhar da melhor forma possível, e colhem os frutos dessa dedicação. E elas trabalham sentadas. Mas já estão mais atentas às consequências de não compensar a dedicação à carreira com uma bela dedicação ao que o corpo pede: nutrientes, água e movimento.

Que bom que elas não demoraram muito a interromper a decadência do corpo. Deixar o problema aumentar dificultaria bastante a solução no futuro. Lúcia ouviu do seu médico que, se ela mantivesse aquele peso e, dali a alguns anos, engravidasse, dificilmente conseguiria emagrecer. Aumentariam suas chances de ficar gordas para sempre.

Será que dá para ser uma profissional incrível, com direito a prêmios e promoções, comendo direito, dormindo bem e fazendo exercícios pelo menos três vezes por semana?

No último mês, ouvi e li especialistas em gestão de carreira e administração do tempo e profissionais de saúde. Todos eles dizem que conciliar sucesso na carreira e saúde é uma questão de traçar metas, estabelecer prioridades e reservar um tempo adequado para as coisas mais importantes. Nem o trabalho nem a saúde podem ser deixados para depois.

Há quem cite aquela história da galinha dos ovos de ouro. A galinha especial produz riqueza enquanto está viva. Se a galinha adoece ou morre, adeus, ovos. A moral da história é que, se a gente foca só em alcançar as metas profissionais e financeiras, deixando a saúde de lado, vai haver uma conta a ser paga mais tarde.

O economista Eduardo Giannetti, em seu livro O Valor do Amanhã (Companhia das Letras, 2005), sugere que a gente encare a saúde mais ou menos como o orçamento doméstico. Pensando no orçamento doméstico, pode-se optar por guardar dinheiro durante um tempo e lá na frente comprar um carro à vista, arcando com o ônus de ficar sem carro durante o período de poupança. Ou pode-se optar por comprar e usar o carro agora, adquirindo uma dívida que inclui o pagamento de juros altos desde agora até quando o carro já estiver gasto.

Com a saúde, segundo Giannetti, a decisão é parecida. Pode-se optar por poupar o corpo, guardando saúde para a velhice. A poupança do corpo é o acúmulo de saúde, que a gente procura conseguir por meio de hábitos saudáveis (comer direito, dormir direito, fazer exercícios, ter lazer e relacionamentos satisfatórios). Com isso, espera-se ter saúde para desfrutar daqui a algum tempo. Mas pode-se optar, ao contrário, por gastar a saúde agora e pagar a conta depois. É o caso do cidadão que, enquanto jovem, trabalha demais, come mal, dorme pouco, bebe muito, fuma e é sedentário. O tamanho da conta que virá depois é que é a surpresa.

Há que se considerar também que, quando a gente decide interromper o trabalho e calçar o tênis para se exercitar, está deixando trabalho para depois. Isso pode ser ruim, se o trabalho adiado é importante. E pode ser bom, se o mais importante já foi feito.

E para você, o que é mais importante? Dar tudo de si no trabalho hoje para desfrutar de tempo livre no futuro ou poupar saúde agora e conquistar sucessos e dinheiro aos poucos?

*Troquei o nome das meninas para não serem indentificadas.

Francine Lima | 08/07/2010 - 08:37



6 de jul. de 2010

A maioria dos trabalhadores atinge o pico do desempenho entre quarenta e cinquenta anos de idade. E, após esse período, a produtividade passa a cair gradualmente.

A idade chega: profissionais mais experientes não devem nada em performance!

Pesquisa comparou a produtividade e os rendimentos entre os trabalhadores de idade avançada e os demais

Entre as empresas, paira o consenso de que a maioria dos trabalhadores atinge o pico do desempenho entre quarenta e cinquenta anos de idade. E, após esse período, a produtividade passa a cair gradualmente.

Uma pesquisa elaborada pelo economista holandês Jan van Ours, da Tilburg University, comparou a produtividade e os rendimentos entre os trabalhadores de idade avançada e os demais. O que se comprovou foi que a diferença entre eles e os funcionários mais jovens é mínima.

A tese de van Ours foi amparada pelo seguinte resultado: os índices de produtividade para o trabalho físico declinam com o passar da idade, porém, as funções de natureza intelectual permanecem praticamente estáveis.

Com relação a esse ponto, afirma o holandês, até o momento ninguém havia realizado uma pesquisa em torno da
veracidade do caso, uma vez que o declínio no desempenho sempre pareceu um quesito "evidente" para as pessoas, por isso o critério de idade sempre prevaleceu.

Evidências

Pronto a saciar essa dúvida, van Ours resolveu ir à campo e iniciar uma investigação, uma análise de um grupo de corredores, onde realmente evidenciou-se uma queda de produtividade a partir dos quarenta anos de idade.

No entanto, quando ele analisou a menor frequência nas publicações de artigos científicos nas revistas, desenvolvidos por economistas com idade mais avançada, verificou-se que não houve uma queda relevante na produção.

Durante a pesquisa, o economista também descobriu que os trabalhadores na linha de fábrica, com mais experiência, rendem um pouco menos do que deveriam, levando em conta o salário que ganham. Quanto aos trabalhadores mais jovens, acontece o inverso.

Resultados

"Geralmente, os trabalhadores mais velhos ganham um pouco mais em relação ao nível de produção que eles realizam, mas essa diferença é desprezível", diz van Ours.

O maior problema, para o qual ele defende uma solução, é a dificuldade dos profissionais mais velhos em conseguirem outro emprego, no caso de uma eventual demissão.

Por Equipe InfoMoney, InfoMoney | 06 de julho de 2010, às 00h06min