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27 de jul. de 2010

Os japoneses também querem usar tecnologias da moda, como realidade aumentada e 3D, para completementar o jogo.

Se depender do Japão, veremos partidas de futebol holográficas na Copa de 2022

A Copa do Mundo de 2010  já é uma memória distante, então o Japão começou a preparar sua proposta para a Copa de 2022. Pelo que eles estão mostrando para a FIFA, ela será ridiculamente futurística. Pra dar uma ideia, os japoneses querem partidas holográficas em tempo real sendo transmitidas ao redor do mundo.


Os fãs vão se reunir em estádios ao redor do mundo, e o Japão vai passar uma versão holográfica da partida, em tempo real, nos campos de futebol. Os jogadores vão correr, os melhores vão fazer gol, e os torcedores vão torcer - melhor que isso, só indo pro Japão ver a Copa.

Os japoneses também querem usar tecnologias da moda, como realidade aumentada  e 3D, para completementar o jogo, e querem usar novas tecnologias como um sistema de tradução automática de audio e "Freeviewpoint Vision", que usa câmeras acima do campo a fim de mostrar a melhor perspectiva dos jogadores (é uma versão melhorada da Skycam). Ainda não sabemos se eles vão convencer a FIFA de usar replay até lá, no entanto.

Mas a concorrência para sediar a Copa de 2022 será acirrada. Há diversos países querendo sediar a Copa também - EUA, Inglaterra, Espanha e Portugal, Austrália, e outros - e como o Japão co-sediou em 2002 e a FIFA não é muito disposta a usar tecnologia, talvez não vejamos essas coisas tão cedo. A gente já vai sediar a Copa em 2014, mesmo - agora vou torcer pro Japão.

Casey Chan e Felipe Ventura| 27/07/2010 | 08:30

16 de jul. de 2010

Isso sim que é apostar alto!!!


Na Espanha, consumidores gritam: “Toshiba, devolve meu dinheiro!”

A Espanha não ganhou somente a Copa da FIFA na África do Sul. Ganhou também uma bela polêmica: a Toshiba havia anunciado um promoção no país dizendo que o consumidor teria seu dinheiro de volta depois de comprar determinados modelos de notebooks e TVs da marca caso a seleção espanhola ganhasse a Copa. Bom, a Espanha ganhou, mas… Sabe como é, sempre tem um “mas”.


Peça publicitária da Toshiba – Imagem por FACUA

A Toshiba declarou que, entre as condições da promoção, está a de que o comprador deveria registrar o produto no site da empresa até o dia 17 de junho (2010). Mas (quase) ninguém soube disso porque tal regra não estava especificada nas peças publicitárias da campanha.

Não por menos, agora está chovendo reclamações para cima da Toshiba. As pessoas que se sentem prejudicadas acusam a empresa de má fé por não ter deixado evidente uma condição tão essencial. Inclusive, esse é o mesmo discurso da FACUA, uma espécie de PROCON da Espanha: “se para a devolução do dinheiro era tão importante registrar os produtos, essa condição deveria estar destacada nas campanhas publicitárias”.

A Toshiba informou que disponibilizou todos os detalhes da promoção em seu site – no caso, toshiba.es/toshibafutbol – e que distribuiu guias explicativos aos revendedores para que estes pudessem orientar os clientes. Além disso, a companhia declarou que não seria problema cobrir os custos dos re-embolsos porque a promoção foi coberta por uma empresa que fornece uma espécie de seguro para esse tipo de gasto.

Com base nisso, a Toshiba alega que o comunicado emitido pela FACUA sobre o assunto é “injusto e infundado”, tanto é que a companhia estuda a possibilidade de processar a entidade por danos à sua imagem. Bom, o assunto é tão polêmico que, não duvido, vai mesmo acabar nos tribunais…

Esse acontecimento nos serve de alerta: lembre-se de que “não existe almoço grátis”. Ao participar de promoções grandes assim, procure conhecer as condições. Sempre leia as letras pequenas, afinal, por trás de ofertas tentadoras quase sempre há um “mas”.  Se alguém tomou esse cuidado nessa história toda na Espanha, certamente receberá seu dinheiro de volta, independente de qual lado ganhe essa disputa.

Referência: La Vanguardia.

15/7/2010 | 1h33



13 de jul. de 2010

Que lições podemos tirar deste filme com final pouco feliz?

As lições gerenciais de um Dunga

Por André Acioli & Augusto Uchoa*

Estamos sem a taça da Copa da África do Sul. Nosso senso patriótico e ufanista vai do céu ao inferno no tempo de duração do jogo. Voltamos ao mundo de onde acreditamos ter saído por alguns breves momentos: o mundo corporativo. Mais calmos, analisamos o que, para nós, foi um despencar das ações do Brasil na bolsa futebolística mundial.

Mas o que o fracasso da seleção comandada por Dunga tem a ver com as organizações? Que lições podemos tirar deste filme com final pouco feliz? Objetiva e sucintamente, como deve ser toda análise, abordaremos os pontos que fazem de Dunga, mais um gestor à moda Brasil.

1- Dunga - virou as costas para a opinião de um país inteiro. Dunga compôs um time, não uma seleção como outras que lá estavam. O mercado consumidor formado por expectadores, jornalistas, torcedores e peladeiros esforçaram-se em tentar mostrar isso ao supremo gestor. Assim como em muitas empresas, os gestores parecem surdos às vozes do mercado. Insistem em oferecer produtos conforme suas próprias percepções. Num mercado competitivo, a concorrência se inova a cada minuto. Ganha credibilidade quem faz, se expõe e investe em produtos cuja qualidade possa ser testada, aprovada e comprovada pelo mercado. Dunga convocou e pôs em campo produtos/jogadores de qualidade – assim entendida pelo mercado – duvidosa. Não eram produtos que encabeçariam a lista dos top of mind de qualquer brasileiro; eram sim, os que ele, Dunga, gostava mais.

2- Comportamentos táticos que ferem a nossa natureza – O Brasil não jogou como Brasil, a seleção brasileira perdeu identidade; teve seu DNA alterado, isto é, assumiu uma identidade que não era dela. Uma seleção que a história mundial reconhece como que joga avançada, que ataca, que objetiva o gol ... parece ter perdido o foco. Jogar bonito e fazer gols sempre estiveram associados ao futebol brasileiro; vencer era consequência. Isso funciona como uma empresa que nasce e cresce com o DNA dos seus idealizadores, focada na satisfação do cliente e que, como num toque de mágica – e das ruins – passa a ter foco no produto. Abandona tudo o que a fez adorada pelo mercado e, remando contra a corrente, preocupa-se mais com preço do que com valor. O Brasil esqueceu o futebol ofensivo. Os fins pretensamente justificariam os meios: o resultado a qualquer preço, toques para o lado falta de pró-atividade e improviso dos jogadores que sempre venderam talento e criatividade para o mundo.

3- A marca Brasil – vitoriosa, invejável e intocável. O Brasil é penta! O certificado de qualidade da seleção brasileira de futebol é tão forte quanto de uma grande multinacional. Tivemos produtos como Garrincha, Nilton Santos, Vavá, Zico, Pelé. Este último, descontinuado como os outros citados é, no futebol, mais do que a Coca-Cola como refrigerante. Dunga não soube explorar bem o poder do branding que, dentre outras coisas, serve até para inibir a concorrência. Na verdade, a descaracterização da marca, traduzida pela relação de produtos que apresentou, gerou efeito contrário. Submetidos a um esquema tático difuso, a marca Brasil passou a ser vista pelos concorrentes como algo a ser humilhado, um Golias, agora fraco. Quantas não são as empresas cujas marcas, ainda de pouco valor percebido, aproveitam-se dos espaços deixados pelas maiores e mais fortes. Num mercado competitivo e globalizado, qualquer empresa, de qualquer nacionalidade pode explorar a demanda fomentada pela líder e se beneficiar com isto; principalmente quando a líder, fragilizada pelas falhas que lhes percebem os tradicionais consumidores, deixa satisfazê-los.

4- Pressão da função – Dunga era um gerente. Você conhece algum gerente que não trabalhe sob pressão? Muitos, assim como ele, se veem obrigados a suportar também altas doses de tensão. Há quem diga que o gerente de uma grande empresa sofre o “efeito-sanduiche”, pressão de cima (diretores, acionistas) e de baixo (linha de frente, subordinados). Isso nos parece lógico. No caso do nosso técnico, Dunga não se mostrou suficientemente preparado para atingir as metas que lhe foram estabelecidas para venda e participação de mercado do produto Brasil. Mostrou falta de inteligência emocional, incomodou-se com a pressão e com a tensão inerentes ao cargo, xingou, debochou de quem poderia ampará-lo ... a mídia e, ainda pior, atestou sua incompetência para diretores e acionistas (FIFA, CBF e povo brasileiro). Bem, pelo menos diretores são menos temidos que a mídia. Dunga ficou sem palavras quando tentou justificar sua opção por produtos outros que não os reclamados pelo mercado consumidor: Neymares, Gansos e Ronaldinhos Gaúchos, por exemplo. Todos os antecessores foram submetidos a igual ou pior pressão e souberam lidar melhor com ela.

5- Venceu – a Copa América, a Copa das Confederações e a Sul-Americana. Mesmo com DNA alterado, sem brilhantismo e esquema tático convincente, teve bons resultados. Isso acontece quando os produtos são testados em mercados menos competitivos, menos exigentes. Sem muita margem e sem gordura, bateram as metas propostas pelos acionistas. Venceram! Todos têm motivo para ficar felizes, mas não eufóricos! Os bons resultados obtidos em maus mercados criam falsas ilusões de que igual sucesso acontecerá em outras praças. Exatamente esta falácia credenciou a arrogância do gerente em manter uma equipe medíocre, sem os melhores, mas com os mais “fiéis”. Dunga bateu metas trimestrais nos mercados em que era líder, mas não foi capaz de crescer no trimestre pico da sazonalidade; no momento mais importante para construção do seu resultado anual de vendas (a Copa). Iludido, ficou bem abaixo do esperava – ainda bem que o staff já não contava mesmo com bônus e participação nos lucros, pois não vieram.

6- Arrogância – Dunga, pela pouca experiência como gestor, sequer deve saber o que são cenários alternativos; não estava preparado para a situação contingencial em que se viu, mas todo gerente em início de carreira deve ter humildade para contratar ou ser assessorado por profissionais melhores do que ele, mas o gerente Dunga queria ser único – até mesmo porque a assessoria de que dispunha era quase nula. Talvez tivesse receio de que outro gestor, mais competente, questionasse a relação passional que estabelecera com seus produtos. Quis fazer da fidelidade dos jogadores, obtida em agradecimento ao seu paternalismo incondicional, o seu grande trunfo – como na máfia. “Vamos nos blindar do que o mercado quer, do que os acionistas querem, do que os clientes buscam”.
Unidos contra tudo e contra todos, mais difícil fica identificar os incompetentes. Associações vis e falsas amizades completam a proteção. Pessoas cujos telhados são de vidro têm sempre alguma coisa a dizer em favor dos potenciais chantagistas. Há gestores que sabidamente incompetentes permanecem em seus cargos. Frequentam a casa do diretor, almoçam com ele e, nas viagens de negócios, são os primeiros a ser convocados. Situações assim podem até demorar, mas não duram para sempre: o incompetente tende a se enforcar com a corda tecida por ele mesmo.... ou não? Que o digam Kleberson, Josué, Gilberto e Felipe Melo.

7- Outro modelo de jogo – Vendo que os resultados trimestrais não se repetiriam, Dunga deveria ter partido para a execução de um plano alternativo que, decerto, já teria sido hipótese aventada por qualquer gerente pouco mais competente. Dunga foi gerente de um plano só.  A mudança do cenário fez com que concorrentes sem tanta expressão ganhassem força competitiva, nossos melhores produtos, Kaká e Luís Fabiano, não estavam, certo momento, disponíveis no estoque. A demanda existiu. Havia produtos substitutos? Que não perfeitamente substitutos, havia produtos que proporcionassem benefícios adicionais tais como maior velocidade, melhor lançamento ou toques mais precisos?
Não, não havia nada disso. Demandas de mercado não atendidas por sua empresa acabam sendo atendidas por outra. Não se pode subestimar a demanda, principalmente quando se trata de um produto tradicional, reconhecidamente de qualidade. O mercado tinha expectativas de ver a seleção brasileira. Expectativas frustradas, clientes insatisfeitos. Não havia no plantel produtos em qualidade suficiente para atender tal exigente demanda. Dunga não tinha uma equipe razoável para variar esquema tático nem substituir jogadores quando precisasse. A seleção brasileira foi uma empresa engessada, como é o raciocínio do seu gestor. Assistimos todos, via satélite, a ascensão de outras equipes que souberam se adaptar ao novo mercado e a explorar as fragilidades das antigas concorrentes.

8- Ignorar o cliente – dia 02 de julho. Fim de jogo. Brasil é eliminado pela Holanda. O objetivo não foi atingido! Não cabe apontar culpados ou atribuir à confluência dos astros o triste resultado. A seleção brasileira, escalada pelo inexperiente técnico Dunga não atendeu às expectativas de todo o mundo. Os produtos não foram capazes de gerar os resultados de venda e participação de mercado conforme todos esperavam. Com hombridade, um bom gestor, líder de sua equipe e defensor dos ideais coletivos, imputaria a si próprio a escolha errada pelo portfólio de produtos e pelas errôneas estratégias adotadas. Alentaria sua equipe e, provavelmente, reuniria acionistas, diretores, grupos representativos de clientes etc. para declarar suas falhas e sua incapacidade – fosse ela técnica ou psicológica – de, naquela situação, atingir o que dele era esperado. Somos humanos; falhamos.
Assumir as próprias falhas é ser responsável; é atitude nobre, é um passo para o perdão; é deixar as portas abertas. Ser nobre seria esperar muito do nosso treinador. Vê-lo, como num gesto de gratidão, cumprimentar sua equipe ou, como de educação esportiva, reconhecer a superioridade do seu concorrente é hipótese sem propósito para quem, ao deparar com empecilhos, mostra que não está preparado para o sucesso. Em passos firmes e largos, sem sequer olhar para trás; abandonar o campo imediatamente após o apito final é o cúmulo do descaso para com todos. É voltar à Era Ford e dizer que o produto jamais será customizado porque à empresa não importa atender às necessidades ou desejos de seus clientes. Para vocês, clientes, o meu total desprezo. Parabéns, Dunga: você está desempregado!

* André Acioli é administrador, mestre pelo Coppead-Ufrj, consultor de empresas e professor universitário e Augusto Uchoa é formado em marketing, mestre pelo Ibmec, consultor de empresas e professor universitário. 
Contatos: acioli@botecodoconhecimento.com.br | uchoa@botecodoconhecimento.com.br 
www.botecodoconhecimento.com.br


8 de jul. de 2010

Comercializaram em dois meses as três mil unidades do Gol Seleção.

Volks fatura R$ 100 milhões com Gol da Copa

Realizada pela primeira vez na Copa do Mundo de 1982, a iniciativa da Volkswagen de fabricar um modelo Gol comemorativo ao evento esportivo renderá à companhia este ano um faturamento de R$ 100 milhões.

Com o bom momento da economia brasileira em 2010, a montadora comercializou em dois meses as três mil unidades do Gol Seleção, edição que faz referência à equipe brasileira lançada no final de abril para o Mundial na África do Sul.

O preço sugerido para o modelo era de R$ 33,7 mil.

De acordo com a assessoria da Volkswagen, o Gol Seleção foi a edição "mais rápida a ser vendida" em comparação com os outros modelos alusivos à Copa do Mundo. Mas há quatro anos, foram colocados no mercado bem mais unidades, 16 mil do então denominado Gol Copa.

Além de 1982, 2006 e agora, a empresa também usou a estratégia em 1994 e 2002.

Diferente dos outros anos, a Volkswagen faz referência direta à seleção brasileira na edição de 2010 por ser patrocinadora oficial da CBF.

Por esse motivo, os modelos deste ano incluem itens exclusivos como emblema da seleção na lateral e traseira do veículo, nos assentos, além de disponibilizar o carro na cor azul que lembra o uniforme da equipe.

Influência na compra

De acordo com Lucas Copelli, sócio-diretor da Vallua Consultoria e Gestão, a iniciatva da montadora em unir marcas, no caso Gol e seleção brasileira, é oportuna pelo nome do veículo e pelo momento de Copa do Mundo.

"É uma ação de co-branding que transfere atributos entre as marcas. A compra de um carro é processo lento pelas diversas questões que envolve e uma iniciativa como essa pode acelerar essa decisão do consumidor", avalia Copelli.


Fábio Suzuki | 07/07/10 - 19:17



7 de jul. de 2010

Público total é de 2,997 milhões de pessoas em 61 jogos.

Mundial da África caminha para 3º maior público


Copa da África do Sul deverá receber mais de 3 milhões de pessoas nos estádios e ficará apenas atrás dos Mundiais de 1994 e 2006




Público em jogo na Cidade do Cabo (Reuters/Ina Fassbender)
Público alemão em jogo na Cidade do Cabo durante a Copa
Joanesburgo - O público total da Copa do Mundo da África do Sul superará os 3 milhões de pessoas na semifinal desta quarta-feira, tornando este Mundial o terceiro com maior número de pessoas nos estádios atrás da Copa de 1994, nos Estados Unidos, e de 2006, na Alemanha.
Até o momento, o público total é de 2,997 milhões de pessoas em 61 jogos. A média de público é de 49.134 pessoas segundo os dados mais recentes da Fifa, órgão que comanda o futebol mundial.
O torneio disputado há 16 anos nos Estados Unidos levou 3,59 milhões de pessoas aos estádios, seguido pelo Mundial da Alemanha, que teve público total de 3,36 milhões de pessoas.
"Aqui na África do Sul é somente a terceira vez na história da Copa do Mundo que vamos ultrapassar os 3 milhões", disse o porta-voz da Fifa Nicolas Maingot.
O comparecimento às arenas montadas para torcedores fora dos estádios pela Fifa dentro e fora da África do Sul deve superar os 5 milhões de pessoas após a partida desta quarta-feira entre Alemanha e Espanha em Durban, acrescentou ele.
Andrew Cawthorne,  | 07/07/2010 | 14:31

Uma ótima surpresa.

Uruguai surpreende Puma

A maior aposta nas ações de marketing da fabricante alemã de material esportivo eram suas quatro seleções africanas e a Itália, campeã de 2006


Por Robert Galbraith, de Johanesburgo - Atualizada às 17:41
06 de Julho de 2010 às 15:31

Parace que os 60 anos sem títulos mundiais do Uruguai fizeram muito mal à memória da Puma. As maiores ações de marketing que a fabricante de material esportivo alemã programou para suas sete seleções na Copa de 2010 foram concentradas em Camarões, Argélia, Nigéria e Gana - esta a última representante do continente a sobreviver na primeira fase e que acabou elimanda pela celeste olímpica, como os uruguaios se referem à sua própria seleção. 

A Itália, atual campeão do mundo, e a Suiça, também caíram na fase de grupos e deixaram a Puma apenas com o Uruguai, que nesta terça-feira, 6, enfrenta a Holanda com muitos desfalques. 

Praticamente não há nenhum trabalho da marca na África do Sul com destaque para o Uruguai e era mais fácil encontrar ingressos para o jogo desta tarde no Green Point em Cape Town do que camisas oficiais da Celeste em lojas de artigos esportivos no país da Copa. Mesmo com a eliminação na semi-final, o Uruguai volta a campo neste sábado, para a disputa do 3º lugar.

M&M Online entrou em contato com o escritório de relações públicas da marca na África do Sul, que reconheceu a grande aposta nos times africanos mas que não poderia comentar a logísitca da distribuição de seus produtos no país.

A Puma repetiu sem o mesmo sucesso a estratégia usada na Copa Africana de Nações, disputada em janeiro em Angola, onde patrocinou 13 das seleções participantes. Na final entre duas de suas equipes, o Egito venceu Gana por 1 a 0 e faturou seu quinto título na competição entre as melhores seleções do continente africano. A Nike, por sua vez, abasteceu bem as lojas sul-africanas e todas as camisas de suas nove seleções tem grande oferta no varejo local. 

Desde a eliminação do Brasil, todas as ações da empresa se concentram na Holanda, sua última representante. A outra semifinal, que acontece em Durban na quarta-feira, dia 7, haverá o duelo entre as duas remanescenes da Adidas na competição: Alemanha e Espanha. 

Com isso, a tão esperada briga entre Adidas x Nike acontecerá até a partida final do Mundial, que acontece no domingo, 11.



5 de jul. de 2010

Nem Alemães, Espanhóis, Holandeses ou Uruguaios. Foram os americanos.

Turistas dos EUA gastam mais na Copa, diz Visa


Operadora líder mundial de cartões , uma das seis Fifa Partners, registra US$ 176 milhões em transações entre 1º e 25 de junho na África do Sul


Pela primeira vez como patrocinadora oficial da Fifa, marca já colhe os bons resultados

A Visa começou a contabilizar os frutos de sua primeira Copa do Mundo como Fifa Partner, o mais alto grau de patrocínio da entidade máxima do futebol em seu maior evento. Considerando apenas os turistas presentes na África do Sul entre 1º e 25 de junho (período da fase grupos), foram registrados pela empresa US$ 176 milhões (1,33 bilhão de rands, na moeda local) em operações com os cartões da bandeira Visa, cifra 209% superior ao mesmo período do ano anterior no país. 

O levantameno aponta ainda que 90% desses gastos são típicos de viajantes de lazer e negócios como hospedagem, alimentação, varejo, aluguel de carros e passagens aéreas. Os norte-americanos lideram essa estatística com US$ 34,5 milhões, seguidos pelos britânicos com US$ 33,8; australianos, US$ 8,8 milhões; brasileiros, US$ 6,5 milhões; e franceses, US$ 6,4 milhões. Os turistas desses cinco países representam 47% do montante mensurado pela Visa. No total, são em média 51 mil transações por dia feitos por turistas da Copa com cartões Visa.

A expectativa é de que no balanço final, que Visa, deve divulgar no próximo dia 12 é que alemães, espanhóis e holandeses melhores suas posições no ranking preliminar, visto que as autoridades aéreas sul-africanas estão registrando a chegada de grande numero de turistas desses países. Entre os dez países que mais gastaram no turismo da Copa aparecem dois vizinhos da África do Sul: Moçambique e Bostwana. A maior parte deste é de estrangeiros que residem no país a trabalho, entre eles,muitos brasileiros com cartões emitidos nestes países. 

Entre os muitos privilégios como Fifa Partner, a Visa tem exclusividade em todos os pontos de venda para pagamentos com cartões e de crédito e débito dentro dos dez estádios utilizados durante a Copa do Mundo. A empresa também é a única da categoria compermissão para fazer mídia exterior nas áreas delimitadas pela Fifa e o governo sul-africano como áreas limpas, onde marcas não associadas à Copa são proibidas de veicular. Os diversos bonecos gigantes Zacumi,o leopardo mascote oficial da Copa, distribuídos em diversos pontos comerciais do país para turistas posarem para fotos também trazem sinalização de Visa.

Em 2009, o total registrado por Visa em transações na África do Sul ficou em US$ 1,79 bilhão. Somente no primeiro trimestro deste ano já foram contabilizados US$ 566 milhões.

Rankings dos turistas que mais gastaram:

 EUA US$ 34,5
 Reino Unido US$ 33,8
 Austrália US$ 8,8 milhões
 Brasil US$ 6,5 milhões
 França US$ 6,4 milhões
 Alemanha US$ 5,3 milhões
 México US$ 4,9 milhões
 Moçambique US$ 4,7 milhões
 Canadá US$ 4,7 milhões
10º Botswana US$ 4,3 milhões 



3 de jul. de 2010

Tiveram de tirar da gaveta seus anúncios de "pêsames" e "bola pra frente, Brasil" a dez dias da final do mundial.

Publicidade entra em campo após derrota e joga a bola para 2014

Campanhas que animavam a torcida saem do ar e dão lugar a frases de consolo e esperança para a próxima Copa

03 de julho de 2010 | 0h 00



A derrota da seleção brasileira desapontou especialmente um grupo de torcedores que esperava ganhar muito mais do que satisfação com a vitória do Brasil na Copa do Mundo. As dez empresas patrocinadoras da equipe de Dunga, que investiram cerca de US$ 200 milhões em contratos de patrocínio, tiveram de tirar da gaveta seus anúncios de "pêsames" e "bola pra frente, Brasil" a dez dias da final do mundial.
A estratégia das agências de publicidade e equipes de marketing dessas companhias segue, agora, um discurso semelhante: o de que a Copa do Brasil de 2014 "está logo ali". Foi nesse tom a mensagem que a Nike divulgou nas redes sociais horas depois da partida que colocou a Holanda nas semifinais da Copa. "É hora de transformar lágrimas em suor. O treinamento para 2014 começa agora", diz o anúncio. Com a derrota do Brasil, a seleção holandesa passa a ser a última representante da marca que ainda está presente no mundial.
Em entrevista ao Meio & Mensagem, o diretor da Nike para a América Latina, Mário Andrada, lamentou a saída da seleção brasileira e reforçou que a empresa já está voltada para o próximo campeonato. "Vamos focar todo nosso trabalho na preparação em 2014, quando a seleção brasileira será mais do que nunca o centro das atenções."
Nesta Copa, o número de patrocinadores da seleção foi quase três vezes maior que o do último mundial. O time é o que conta com a maior quantidade de patrocinadores.
Além da Nike, Vivo, Itaú, AmBev e o frigorífico Marfrig, com a marca Seara, foram os que mais pagaram para terem suas imagens atreladas à seleção. Volkswagen, TAM, Gillette, Extra e Nestlé também estão na lista, mas com participações mais modestas. O acordo prevê a exposição da marca em placas de campo, a utilização de imagens dos jogadores em promoções e campanhas da empresa, além da liberação da marca da seleção brasileira para a empresa explorar em embalagens de produtos e peças promocionais.
Sem mudanças. Mesmo com a derrota da seleção, as empresas declararam que não mudarão suas estratégias de marketing durante esta Copa. Robinho, Ganso e Neymar vão continuar dançando ao som da cantora Beyoncé nas telonas dos estádios até a final do campeonato. O filme - sucesso no YouTube, com mais de 6 milhões de visualizações - é exibido antes de todas as partidas na África do Sul e nos intervalos dos jogos.
A VW seguirá vendendo o "Gol Seleção" até que o modelo se esgote nas concessionárias. Foram produzidos 3 mil veículos nessa versão, que conta com o logo da CBF bordada nos bancos dianteiros. A distribuição de camisas do Brasil, iniciada em abril pela Vivo, também vai continuar. "É um item que as pessoas adoram ter. Não há quem não queira ganhar uma camisa da seleção", diz Hugo Janeba, vice presidente de imagem e comunicação da Vivo. A operadora decidiu que publicaria hoje um anúncio relacionado à saída da seleção. No total, a companhia investiu R$ 40 milhões, neste ano, em ações relacionadas à Copa.
A Brahma colocou no ar um filme de "despedida" com todos os personagens que apareceram nos comerciais da série Guerreiros. Um deles tinha Dunga como protagonista. A Oi também tinha contratos com o técnico da seleção, mas não divulgou os planos para as futuras campanhas relacionadas à Copa.
O filme da Telefônica, que faz uma brincadeira com o fato de os jogadores Neymar e Ganso não terem sido convocados, deve ficar no ar ainda mais alguns dias, como já estava previsto no contrato . "A exceção seria se o Brasil tivesse ido para a final. Provavelmente, estenderíamos o período de veiculação da peça", diz André Pedroso, diretor de criação da agência DM9DDB, responsável pela campanha.
Como é patrocinadora do evento, a Seara permanecerá em campo por mais tempo, mesmo com a eliminação da seleção. A empresa continua tendo visibilidade como a marca global da Marfrig e com marcas secundárias - a Paty, para os mercados argentino e uruguaio, e a Moy Park, na Europa.
Para Marcello Serpa, sócio da AlmapBBDO, a saída do Brasil da Copa não chega a ser uma "tragédia" para a publicidade e para os anunciantes que apostaram na seleção. "Seria se tivéssemos saído na primeira fase", diz. "Claro que, se ganhássemos, seria excelente para todas as empresas que apoiaram, mas um resultado negativo é um risco esperado."

30 de jun. de 2010

O que há por trás da Copa do Mundo, que nós não vemos.

Tecnologia aplicada no tênis é testada no futebol

Polêmicas decisões de arbitragem na Copa do Mundo realimentaram a discussão sobre o uso de tecnologia de ponta para ajudar os juízes.

Avanços da tecnologia facilitam cada vez mais essa tarefa. Na análise dos jogos, o espaço dela é cada vez maior, recriando situações que existiram e que poderiam ter existido nas partidas. Mas também já é possível rastrear jogadores e a bola em tempo real.

O sistema Hawkeye, por exemplo, é hoje amplamente usado no tênis, rugbi e críquete, e existem testes para o futebol.

Nessa versão do sistema, Cairos, as traves são imersas em dois campos magnéticos: uma na frente e um atrás do gol. A bola tem um sensor capaz de acusar quando ela cruza a linha do gol.

O juiz usa um relógio que o alerta quando a bola invade a área e confirma a entrada da bola.

Mas mesmo com toda a disponibilidade de tecnologia e a sua aplicação bem-sucedida em outros esportes, a Fifa decidiu não utlizar nenhuma delas na África do Sul.

O juiz e os seus auxiliares são orientados a tomar decisões baseados apenas no que viram ou não viram no momento.


29/6/2010 - 13:58



Brasil vai usar experiência européia para buscar oportunidades de negócios

Brasília - O Brasil vai usar a experiência europeia para criar oportunidades de negócios em seus arranjos produtivos locais (APLs) durante grandes eventos como a Copa do Mundo, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016. As medidas para fomentar esses negócios e tornar os APLs mais competitivos estão sendo discutidas hoje (30) e amanhã (1º), em Brasília, no seminário Brasil – União Europeia: Inovação em Arranjos Produtivos.

“Vamos mostrar o que é tendência nos APLs da Europa e como eles usam a inovação para construir modelos de negócio mais competitivos”, afirmou o diretor de Fomento à Inovação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Marcos Vinícius Souza.

Os APLs são aglomerações de empresas de um mesmo ramo em uma mesma região que interagem e também desenvolvem parcerias com atores locais, como instituições de ensino e governos.

Durante o evento, será relatada a visita de uma delegação brasileira a vários países europeus para observar como eles usam a inovação para incrementar a economia dos APLs, também chamados de clusters (aglomerações, em português). Em seguida, especialistas e representantes do governo irão discutir o que pode ser aplicado na realidade brasileira.

Para Souza, as estratégias europeias em setores tradicionais, como confecção, têxtil, e de madeira e móveis, podem ajudar o Brasil. Esses setores inovaram para competir com produtores da China e de países do Leste Europeu. O diretor destaca que a inovação não deve ser entendida somente como avanço tecnológico e melhoramento genético, mas também como uma maneira diferente de trabalhar as marcas.

Outro ponto a ser considerado é a prática do continente de recepcionar eventos internacionais. “Grande parte dessa experiência vai ser usada na Copa. Vimos como as políticas públicas europeias criam oportunidades em eventos de grande mobilização, como as Olimpíadas de Londres, e conseguem alavancar alguns clusters”, disse Marcos Vinícius.

Segundo ele, para que isso ocorra, o Brasil precisa superar a desarticulação de órgãos federais, estaduais, municipais e associações empresariais. “Depois de conscientizar e unir os atores, vamos mapear quais investimentos podem beneficiar as APLS”, disse.

Para o secretário de Políticas de Desenvolvimento Regional do Ministério da Integração Nacional, Henrique Villa, o crescimento dos clusters deve ser tratado com tema relevante. “Eles são uma ferramente importante para diminuir as desigualdades sociais”, disse.

Edição: Juliana Andrade | 30/06/2010 - 12:54
Agência Brasil