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20 de ago. de 2010

Quando a mineradora superou a maior empresa de Petróleo brasileira.

Vale supera Petrobras e vira líder em valor de mercado

A Vale superou a Petrobras como a maior empresa da América Latina em valor de mercado. As incertezas sobre o plano de capitalização da estatal contribuíram para a queda das ações da companhia.


A última vez em que a Vale superou a Petrobras
em valor de mercado foi em 2007
A troca de posições ocorreu dez minutos após a abertura dos negócios em São Paulo e se manteve ao longo do dia. A maior produtora mundial de minério de ferro encerrou o pregão valendo R$ 254,9 bilhões na BM&F Bovespa, contra R$ 253,1 bilhões da Petrobras.

No dia, as ações preferenciais da Petrobras, as mais negociadas da empresa, caíram 3,3%, para R$ 26,78, e os papéis PNA da Vale se desvalorizaram 0,9%, para R$ 43,90.

No ano, a ação preferencial da petrolífera acumula queda de 27% e a da mineradora tem ganho de 4%.

"Antes de se definir a capitalização é difícil voltar a passar a Vale," disse Daniella Marques, sócia da Oren Investimentos, que administra R$ 289 milhões no Rio de Janeiro.

A última vez em que a Vale superou a Petrobras em valor de mercado havia sido na semana entre o fim de setembro e outubro de 2007, quando a mineradora chegou a valer R$ 304 bilhões e a Petrobras, R$ 291 bilhões.

Felipe Frisch/Bloomberg News | 19/08/10 | 18h04


30 de jun. de 2010

Lula propõe um favorecimento, mas somente à quem já tem.

Acionistas vão poder usar 30% do saldo do FGTS para complementar ações da Petrobras

Priscilla Mazenotti | Repórter da Agência Brasil

Brasília - A lei de capitalização da Petrobras, sancionada hoje (30) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, vai permitir que acionistas minoritários usem 30% do saldo do FGTS para pagar a complementação de suas ações. A permissão só será válida para quem já tem ações da Petrobras, não para novos clientes. Considerada polêmica, a proposta foi mantida no texto da lei.

O presidente Lula, no entanto, vetou o ponto da lei que permitiria à Petrobras leiloar áreas referentes aos chamados campos maduros, regiões já exploradas, mas ainda com uso comercial, como forma de devolver à União os recursos da cessão onerosa – que dá à Petrobras o direito de explorar até 5 bilhões de barris de petróleo na área do pré-sal, sem licitação. Posteriormente, a empresa terá de pagar por essa cessão, com a emissão de títulos que serão transferidos ao governo e, depois, capitalizados.

“Esse ponto poderá ser discutido depois, dentro de uma política de incentivar pequenas empresas petrolíferas”, disse o ministro das Minas e Energia, Márcio Zimmermann.

Segundo o ministro, no dia 31 de agosto será assinado o contrato de cessão onerosa e até 30 de setembro a operação estará fechada: com a troca de papéis pelos barris de petróleo. A perspectiva do governo é também que até o fim de agosto seja entregue o relatório de valoração, que vai definir o preço do barril de petróleo no processo de capitalização da Petrobras.

Para o presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, a sanção da lei – o primeiro de quatro projetos analisados no Congresso – vai permitir a geração de mais recursos que vão favorecer a própria capitalização da empresa.

A previsão, segundo ele, é que a Petrobras, que atualmente produz cerca de dois milhões de barris por dia, dobre a produção em 2020, passando para 3,9 milhões de barris por dia. A capacidade de refino deverá passar para 3,1 milhões diários. “Vamos aumentar nossa capacidade de produção de etanol, biodiesel, ampliar a qualidade de nosso refino”, disse.

Edição: Talita Cavalcante
30/06/2010 - 12:56