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5 de abr. de 2011

O sorriso dos banqueiros não parou de crescer no ano passado.

Lucro das empresas no Brasil cresce 40%; bancos lideram

O lucro das empresa brasileiras de capital aberto cresceu 38,8% em 2010, em relação a 2009, em termos nominais. O setor bancário teve o maior volume de lucros no ano, com R$ 45,4 bilhões.

Os dados foram compilados pela consultoria Economática, a partir dos demonstrativos apresentados pelas empresas à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A comparação com o ano anterior é feita em valores nominais, ou seja, sem descontar a inflação.

Segundo a pesquisa, o lucro acumulado das empresas brasileiras atingiu R$ 190 bilhões em 2010, contra R$ 135,9 bilhões no ano anterior. O lucro acumulado dos 24 bancos do país representou 17% do total das companhias de capital aberto.

O setor de telecomunicações teve destaque, cujo lucro quase quadruplicou. No total, o segmento lucrou R$ 11,1 bilhões no ano passado, ante R$ 2,8 bilhões um ano antes.

O setor de petróleo e gás teve o segundo maior volume de lucros, com R$ 29,6 bilhões, crescimento de 20,8%.

E com os bons preços das commodities, as empresas de mineração tiveram alta de 202% nos lucros, o que levou o grupo ao terceiro lugar, somando R$ 10 bilhões.

No sentido contrário, o setor de energia elétrica, que inclui 33 empresas de geração, distribuição e comercialização, viu os lucros caírem 20% em 2010. Ainda assim, o segmento ocupa o quarto lugar, com lucros de R$ 15,1 bilhões.

Já as companhias de construção civil tiveram crescimento de 62%, com R$ 4,9 bilhões nos lucros.

05/04/11 14:41

7 de mar. de 2011

O mercado de alimentações rápidas tem mudanças.

Subway passa McDonald’s e vira a maior rede de fast food do mundo

Subway supera o McDonald’s em número de restaurantes e lidera o setor

São Paulo - O mundo do fast food tem um novo líder: a rede de sanduíches naturais Subway, que ultrapassou o todo-poderoso McDonald’s em número de lojas. A Subway informou aoThe Wall Street Journal que encerrou 2010 com 33.749 unidades. O número é superior aos 32.737 restaurantes do McDonald’s espalhados pelo mundo.

A briga entre as duas empresas é importante, também, por outro motivo: os grandes problemas enfrentados pelas redes de lanches rápidos nos Estados Unidos. Com a economia abalroada pela crise, os americanos estão deixando de comer fora, ou optando por redes com preços mais baixos.

A saída foi acelerar a expansão em outros países – sobretudo a Ásia. A Starbucks, maior rede de cafeterias do mundo, por exemplo, que pretende triplicar o número de lojas na China. A própria Subway também aposta no crescimento da região e, recentemente, abriu seu primeiro restaurante no Vietnã.

4 de fev. de 2011

28% das empresas brasileiras competem com a China no mercado interno

Empresas perdem participação no Brasil e no exterior para China, diz CN

Pesquisa foi feita pela Confederação Nacional da Indústria em outubro. 50% das empresas brasileiras já têm estratégia para enfrentar competição.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou nesta quinta-feira (3) pesquisa que revela que 28% das empresas brasileiras competem com companhias da China no mercado interno e, destas, 45% perderam participação na concorrência.

De acordo com a entidade, a presença da China no mercado doméstico é mais intensa em alguns setores industriais (pelo menos metade das empresas pesquisadas assinalou que concorre com produtos da China). São eles: material eletrônico e de comunicação; têxteis; equipamentos hospitalares e de precisão; calçados; máquinas e equipamentos.

A pesquisa da CNI foi feita com 1529 empresas do país, sendo 904 pequenas, 424 médias e 201 grandes companhias, entre 4 e 19 de outubro do ano passado.

Competição no mercado externo
Ao mesmo tempo, segundo o levantamento, 52% das empresas exportadoras do Brasil competem com produtos chineses no exterior. Destas empresas, 67% perderam clientes para companhias do país asiático. "A competição com produtos chineses é ainda mais acirrada no mercado internacional do que no doméstico", avaliou a CNI.

Assim como no mercado interno, as grandes empresas exportadoras, segundo a CNI, estão mais expostas à concorrência com produtos chineses do que as médias e pequenas. "A perda de mercado no exterior para produtos chineses é significativa para produtos têxteis, máquinas e equipamentos e produtos de metal", informou a entidade.

Reclamações
A reclamação histórica das empresas brasileiras é que o país asiático possui melhores condições de competitividade, pois seu câmbio é sobrevalorizado artificialmente - o que permite que as exportações do país asiático sejam mais baratas. Ao mesmo tempo, o custo de contratação na China é mais barato, pois os trabalhadores não têm os mesmos direitos trabalhistas que possuem no Brasil.

"Obviamente, o processo de valorização do câmbio [subida do real] faz com que o produto importado fique mais barato. Do lado chinês, o câmbio atrelado ao dólar, em um processo mundial de desvalorização da moeda norte-americana, a moeda da China [yuan] termina se desvalorizando em relação a moeda brasileira", disse economista da CNI, Flavio Castelo Branco. 

Segundo ele, há outros fatores que pesam na competição. "Têm os custos de produção. É um dos elementos que diferenciam a China. O custo da mão de obra é mais barato na china, pois os salários e encargos são menores. O custo de capital é muito mais favorável nos asiáticos, pois as taxas de juros são mais baixas. E a eficiência da infraestrutura é maior do que a nossa. Por isso, os custos de transporte são menores", avaliou ele.

Enfrentando a concorrência
De acordo com o documento da entidade, metade das empresas industriais brasileiras já definiu uma estratégia para enfrentar a competição com os produtos chineses.

"A questão vem ganhando bastante importância para a indústria brasileira: o percentual é bem superior ao registrado na pesquisa de 2006, de apenas 29% [com estratégia para combater a concorrência chinesa]", informou a CNI.

Entre as medidas para enfrentar a concorrência de empresas chinesas, está o investimento em qualidade e "design" dos produtos (assinalado por 48% das empresas pesquisadas), e redução de custo, ou ganhos de produtividade (45%).

Importação de insumos e atuação na China
Dados da CNI mostram, porém, que empresas brasileiras também atuam com a China, quer seja importando matéria-prima (item assinalado por 21% dos entrevistados) ou com fábricas abertas no país asiático (opção marcada por 10% das empresas pesquisadas).

"Uma em cada cinco empresas importa insumos da China. Cerca de 34% das grandes empresas importam da China [quase o dobro de 2006]. Praticamente um terço das empresas que importam da China pretende intensificar importação nos próximos meses", informou a CNI.

De acordo com a entidade, algumas empresas, sobretudo as grandes, mostram disposição de transferir ao menos parte de sua produção para a China, "possivelmente como resposta à concorrência com empresas chinesas pelos mercados doméstico e internacional".

Alexandro Martello | 03/02/2011 | 11h43

31 de jan. de 2011

Nossa vedete na informática.

Positivo vende recorde de 1,9 milhão de PCs em 2010

A Positivo Informática anunciou nesta sexta-feira (28/1) dados preliminares sobre o quarto trimestre e o acumulado no ano passado. As vendas alcançaram volume de 1,98 milhão de computadores em 2010.

Isso representa um crescimento de 11,3% sobre 2009 e corresponde ao maior volume de vendas da história da companhia.

A receita líquida da Positivo alcançou R$ 2,3 bilhões em todo o ano de 2010, um salto de 7,1% sobre o ano anterior.

Já nos últimos três meses do ano passado, "mesmo em um cenário de concorrência acirrada", as vendas totalizaram 553 mil PCs, um avanço de 14,2% sobre 2009.

O principal impulso no período foi dado pela expansão de 36,6% nas vendas de notebooks.

Neste intervalo, a receita líquida somou R$ 590 milhões, caindo 3,9% na comparação anual, em função da queda dos preços médios.

14 de jan. de 2011

Faturamento 50% maior em 2010

Apple continua vitoriosa e rivais tentam se reposicionar

Gabriel Madway | sexta-feira, 14 de janeiro de 2011 10:2

SAN FRANCISCO, Estados Unidos (Reuters) - A Apple está iniciando 2011 em clima de vitória, como uma máquina de fazer dinheiro que registra alta de vendas em todas as linhas de produtos, enquanto enfrenta um oceano de rivais inquietos e determinados a deter sua espantosa sequência de sucessos.

Com a aproximação do anúncio de seus resultados trimestrais, na próxima terça-feira, a expectativa é de que a receita da Apple deverá registrar facilmente uma alta superior a 50 por cento. Esse seria um desempenho cintilante para uma empresa de qualquer porte, e ainda mais para uma companhia com valor de mercado superior aos 300 bilhões de dólares.

Dado o ímpeto acumulado, o que poderia tirar esse trem dos trilhos?

Brian Marshall, analista da Gleacher & Co, diz que existe o perigo de que a Apple caia vítima de seu sucesso. "Se as expectativas se tornarem exageradas, não haverá maneira de a companhia cumpri-las."

Mas ele não tem preocupações quanto ao desempenho da Apple na temporada de compras de fim de ano de 2010, um sentimento compartilhado por Wall Street. "Não acredito que o trimestre tenha tido qualquer ponto fraco", disse.

As vantagens da Apple estão bem documentadas: a difusão mundial do iPhone, cujas vendas devem superar os 60 milhões de unidades este ano; a ascensão do iPad, que criou sozinho um mercado para os computadores tablet; e o crescimento forte que continua a ser visto em sua linha Mac de computadores, reanimada.

Mais valiosa companhia dos Estados Unidos, excetuada apenas a Exxon Mobil, a Apple elevou seu valor de mercado em mais de 100 bilhões de dólares em 2010. As ações da companhia já subiram 7 por cento este ano, com ajuda do aguardado lançamento do iPhone pela maior operadora norte-americana de telefonia móvel, a Verizon Wireless.

Com a alta nos preços das ações, analistas e investidores estão debatendo sobre a melhor forma de avaliar a Apple. A empresa tem ações negociadas a um múltiplo de 17 vezes sua projeção anual de lucros, ante 12 para a Microsoft e 21 para o Google.

Mas alguns analistas defendem a exclusão da reserva de caixa de 50 bilhões de dólares da empresa dessa avaliação, o que significa que o múltiplo da Apple é de cerca de 15.

Brian White, analista da Ticonderoga Securities, diz que, sob esse critério, as ações da empresa parecem baratas.

"A um múltiplo de 15 excluídas as reservas, não estão caras", disse. "Não há motivo para hesitar diante de um múltiplo como esse, dado o crescimento que eles vêm registrando."

Para White, a maior ameaça à Apple é o Android, do Google, que passou por forte crescimento em meio ao surgimento de uma série de rivais do iPhone e iPad.

Na semana passada, a feira Consumer Electronics Show de Las Vegas contou com dezenas de aparelhos baseados no Android, o que ressaltou a determinação dos rivais da Apple.

"Quase todo mundo está usando Android", disse ele. "Olhando para dois a cinco anos, eles (Apple) precisam ter certeza que o Android não vai fazer o que a Microsoft fez com eles no mercado de computadores pessoais."

A expectativa média do mercado para o desempenho da Apple no primeiro trimestre fiscal, que inclui o feriado do Natal, é de venda de cerca de 15,5 milhões de iPhones, 5,5 milhões de iPads e de 4 milhões de computadores Mac.

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14 de dez. de 2010

Artigo 17: o grande vilão.

Mesmo depois de dois anos, Lei do Estágio ainda gera dúvidas entre estudantes

Dúvidas sobre a legislação geralmente referem-se aos benefícios

Após mais de dois anos de vigência da Lei do Estágio, ainda sobram dúvidas tanto por parte dos estudantes como por parte das empresas. Para saná-las, o Ministério do Trabalho preparou nova cartilha deixando mais clara a legislação que regula a contratação.

Para o presidente da Abres (Associação Brasileira de Estágio), Seme Aroni Junior, a lei veio para dar mais clareza jurídica para as empresas contratarem estudantes para o seu quadro de funcionários. Contudo, alguns pontos ainda geram questionamentos.

Segundo ele, as dúvidas ainda frequentes dos estudantes sobre a legislação referem-se aos benefícios. "As dúvidas dos estudantes se concentram em recesso, décimo terceiro salário e transporte", afirma.

Benefícios

A principal dúvida, considerando não só as empresas, mas também os estudantes, avalia Aroni Junior, é com relação ao recesso remunerado. "Do jeito que o texto está, gera dúvida se o recesso poderia ser proporcional", afirma. Com a cartilha, fica claro: o recesso do estudante é proporcional ao período em que atuou. Após um ano, ele pode ficar em casa por 30 dias.

A remuneração do recesso também gerou algumas dúvidas. "A principal era se o estudante perderia o direito de recesso caso ele não o gozasse após um ano de estágio. Agora, ficou claro que, mesmo quando o contrato termina, o estudante tem direito ao recesso", afirma. E mesmo que o estudante saia do estágio antes do término do contrato, ele deve receber a remuneração proporcional ao período trabalhado, esclarece Aroni.

Outra dúvida bastante frequente, principalmente entre os estudantes, é com relação ao décimo terceiro salário. "Não existe décimo terceiro para estagiário", reforça o presidente da Abres. Segundo ele, cabe à empresa decidir se pagará algum benefício a mais no fim de ano ao estagiário.

A questão do transporte também não ficou clara para as empresas nem para os estudantes. "As empresas não sabiam como oferecer esse benefício", explica Aroni. O entendimento para essa questão, segundo o presidente da Abres, é o bom senso das instituições, uma vez que a legislação não determina valores nem procedimentos para a concessão desses benefícios.

O intervalo ao longo do estágio também gerou dúvidas. A lei determina que o estagiário tem de trabalhar por seis horas e agora fica claro que ele deve ter um período de descanso, que deve ser acrescido ao número de horas trabalhadas. Ou seja, ele tem um período de sete horas no estágio, se tiver direito a uma hora de descanso.

Até questões específicas, como casos de estudantes grávidas, geravam questionamentos. Para esses casos, a legislação nada diz. Porém, a nova cartilha traz recomendações. "Como o objetivo do estágio é educar, elas [as empresas] podem orientar a estudante", afirma Aroni.

Queda de contratações

A nova Lei do Estágio entrou em vigor em setembro de 2008. Naquele ano, havia 1,1 milhão de estagiários no País. Já no ano seguinte ocorreu queda e o número de estudantes contratados caiu para 900 mil. De acordo com Aroni, esse recuo deve-se a um caso específico. "O grande vilão dessa redução é o artigo 17 da lei", disse

Esse artigo limita o número de estudantes de ensino médio e médio técnico por parte das empresas dependendo do número de funcionários da empresa. Além dessa limitação, Aroni atribui a queda à crise financeira. "Nesse caso, as pequenas e médias empresas foram as mais afetadas e elas tiveram de reduzir o número de estagiários", afirma.

Hoje, dos mais de 5 milhões de estudantes universitários, 650 mil estagiam, e dos 8,3 milhões de estudantes do ensino médio e médio técnico, 250 mil atuam dessa forma. Aroni acredita que, até o fim do ano, o País registre 1 milhão de estagiários.

Apesar dessa queda nas contratações, o presidente da Abres vê pontos positivos na legislação, como o fato de ajudar o estudante a ter uma renda que o ajude nas despesas com a faculdade. "Todo ano, entram 1,5 milhão de estudantes nas universidades e 780 mil se formam. Quase metade fica no meio do caminho e as questões financeiras são os principais motivos", afirma.

Camila F. de Mendonça/InfoMoney | 13/12/2010 | 09h49min

5 de dez. de 2010

Vantagem para as empresas brasileiras em um mercado de mais de R$ 120 bilhões

Licitação beneficia produto nacional

Empresas brasileiras terão preferência nas compras públicas, que chegam a R$ 120 bilhões; regulamentação sai até o fim do ano

SÃO PAULO - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve aprovar nos próximos dias mudanças importantes nas licitações públicas que vão colocar em vantagem as empresas brasileiras em um mercado de mais de R$ 120 bilhões. O objetivo é utilizar esse poder de fogo para incentivar o desenvolvimento tecnológico, mas as novas regras também abrem uma brecha para medidas protecionistas e podem elevar as despesas.

O preço sempre foi o fator decisivo nas licitações. Agora, as empresas nacionais terão preferência se houver empate e poderão oferecer um preço até 25% maior e, mesmo assim, ganhar o contrato. Uma comissão formada por cinco ministérios (Fazenda, Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, Planejamento e Relações Exteriores) vai definir como isso funcionará na prática.

O decreto que regulamenta as mudanças está quase pronto e deve ser publicado até o fim do ano, informam fontes do governo. O Congresso também já aprovou as alterações, previstas em uma medida provisória editada em julho. Tecnicamente, a lei está em vigor, mas sem a regulamentação é difícil utilizá-la.

Com as novas regras, a presidente eleita Dilma Rousseff ganha um poderoso instrumento de política industrial. Em 2009, o governo (sem incluir as estatais) comprou R$ 57,6 bilhões em bens e serviços. A Petrobrás prevê adquirir R$ 55,8 bilhões por ano até 2014. Banco do Brasil e Caixa compraram este ano, respectivamente, R$ 5 bilhões e R$ 3,5 bilhões.

No total, são R$ 122 bilhões, mas esse número ainda está subestimado porque não inclui a Eletrobrás e as demais estatais. Com as obras para Copa, Olimpíada e Pré-Sal, os valores envolvidos nas licitações públicas do Brasil só tendem a subir.

"Esse tipo de medida pressiona ainda mais a inflação. Ao forçar a compra do produto brasileiro ao invés do estrangeiro, o gasto público é um multiplicador mais poderoso da demanda em um momento que o Brasil precisa reduzir o ritmo do crescimento", avalia Sérgio Vale, economista-chefe da MB Associados.

Para ter acesso ao benefício, o governo vai exigir que as empresas instaladas no País comprovem que estão gerando mais renda, emprego e tributos e que desenvolvam tecnologia. "Não queremos dar preferência para qualquer produto, mas para os que incentivem o desenvolvimento tecnológico", disse Luiz Antonio Elias, secretário executivo do Ministério da Ciência e Tecnologia. A lei também prevê, porém, que o benefício pode ser utilizado para proteger empresas da "concorrência predatória".

O Brasil não será o único a utilizar as compras públicas como política industrial. Os Estados Unidos possuem o "Buy American Act" desde 1933, que foi revigorado com a crise. A China é notória por esse mecanismo. Na América Latina, Colômbia e Argentina dão preferências nas licitações aos produtores locais.

Fabricantes pressionam para adiar licitações

Os fabricantes nacionais estão pressionando as instituições públicas a postergar licitações para o próximo ano. A finalidade é aguardar as novas regras que vão favorecer as empresas instaladas no País. A partir de 2011, as companhias brasileiras poderão oferecer preços até 25% maiores nas licitações e, ainda assim, saírem vencedoras.

O assunto provoca polêmica entre empresários locais e importadores. Os setores já se organizam para aproveitar as vantagens e reclamam que as instituições públicas ainda não seguem a nova lei por falta da regulamentação. Enquanto isso, os importadores prometem uma "enxurrada de processos".

A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) enviou um pedido formal ao ministério da Educação para atrasar as licitações para a compra de equipamentos nas universidades e escolas técnicas. Segundo Hiroyuki Sato, diretor jurídico da entidade, o edital já foi publicado, mas a entidade solicita que a abertura da licitação aguarde a nova lei.

"Sem essa margem de 25% não haverá a menor possibilidade de as empresas nacionais vencerem. Algumas máquinas asiáticas chegam pela metade do preço", diz Sato. Ele revela que a entidade também fez a mesma solicitação para o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). O órgão, que é subordinado à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), segue a lei de licitações porque é financiado por impostos.

A Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) já contratou um estudo para calcular as diferenças de custos entre Brasil e China (câmbio, tributos, financiamento) e apontar qual seria a margem necessária para as indústrias locais nas licitações públicas para o setor.

O interesse dos fabricantes de tecidos e confecções é vender fardas para as Forças Armadas. Para 2011, estão previstas no orçamento licitações de R$ 260 milhões nessa área, incluindo Exército, Aeronáutica e Marinha.

"Hoje, nossos soldados desfilam garbosos com fardas chinesas. É um absurdo", diz Aguinaldo Diniz, presidente da Abit. A entidade calcula que cada R$ 200 milhões em licitações vencidas por empresas têxteis nacionais signifique geração de 30 mil empregos diretos e indiretos.

Telebrás

A única experiência com a nova lei de licitações até agora ocorreu com a Telebrás, que fechou contrato de compra com a Padtec por R$ 63 milhões em meados de novembro. Apesar de ter oferecido o maior preço, a empresa brasileira teve preferência na licitação e foi chamada a negociar. Após idas e vindas, reduziu o valor cobrado.

"Hoje, a Telebrás é o maior negócio do Brasil na área de telecomunicações", diz Ivo Vargas, diretor de novos negócios da Parks e membro do Consórcio Gente - Grupo de Empresas Nacionais de Tecnologia. O grupo de lobby surgiu em abril para pressionar o governo por alterações na lei de licitações. O plano de investimentos total da Telebrás é de R$ 6 bilhões.

Boa parte das entidades públicas, no entanto, ainda não está aplicando a nova lei por falta de regulamentação. A Fundação para o Remédio Popular (Furp), vinculada ao governo de São Paulo e maior compradora de remédios do País, encerrou na semana passada uma licitação pelas regras antigas. A fundação informa que avalia como se adaptar à nova lei, mas que 89% dos princípios ativos dos medicamentos adquiridos são importados.

Nelson Brasil, vice-presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina (Abifina), diz que as compras públicas respondem por 25% do faturamento do setor de fármacos. "O preço não deve ser o fator de decisão em um setor sensível como o nosso. Temos de avaliar qualidade e rastreabilidade."

Zich Moyses Junior, diretor do departamento de economia do Ministério da Saúde, explica que, às vezes, os princípios ativos chineses chegam ao País com a qualidade comprometida e o laboratório fica parado, o que aumenta os custos.

Ele diz ainda que a entrada de fabricantes locais nas licitações aumenta a concorrência, o que reduz os custos no médio prazo. "Remédio é um produto estratégico. Hoje, 40% dos medicamentos são importados prontos, o que eleva a vulnerabilidade do País", diz Moysés.

Reclamações

As novas regras têm provocado aplausos entre os empresários nacionais, mas também muita reclamação dos importadores, que argumentam que o Brasil não está respeitando a regra de isonomia entre os competidores.

"Essa nova lei é de deixar qualquer um pasmo. É uma salvaguarda para elevar os preços em 25%. Vai gerar uma enxurrada de processos dos importadores", diz Daniel Dias de Carvalho, diretor da Associação Brasileira dos Importadores de Máquinas e Equipamentos (Abimei). "É um tiro no pé do governo federal", diz Jonathan Smith, presidente da Associação Brasileira dos Importadores de Têxteis (Abitex).

A principal crítica dos especialistas é que os critérios são muito amplos e podem alimentar a corrupção. "Se vai ser bom ou ruim, depende da utilização. É um cheque em branco", diz Mansueto de Almeida, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Raquel Landim | 05/12/2010 | 20h 40

1 de dez. de 2010

Estas companhias têm um inimigo: o terrorismo

Varig, Vasp e Transbrasil dão lições de anti-Marketing

Companhias aéreas perderam mercado e servem como aprendizado para as novas

A aviação civil do Brasil possui três cases de anti-Marketing que podem ajudar as companhias de hoje a não cometerem os mesmos erros. Vasp, Transbrasil e Varig são exemplos de marcas fortes que sucumbiram ao mercado contemporâneo devido à falhas de administração e de estratégia. Única que ainda expõe sua marca no mercado, a Varig sobrevive sob o nome da Gol e ainda desfruta de prestígio por sua trajetória.

Em comum, estas companhias têm um inimigo: o terrorismo. Os ataques às torres gêmeas do World Trade Center, em 11 de setembro de 2001, em Nova York, foram os últimos golpes para as já combalidas empresas do setor aéreo nacional. A Varig hoje realiza os voos internacionais da Gol para a América Latina e Caribe por meio da Comfort, que oferece mais espaço, privacidade e entretenimento para os passageiros.

A empresa foi criada em 1933 e três anos depois já operava entre Rio de Janeiro e São Paulo. Apesar de protagonizar o primeiro acidente aéreo no Brasil – após se chocar com um avião argentino ao decolar do Santos Dumont – a companhia prosperou em 1939 e somou à sua malha a cidade de Santos, no litoral paulista. Trinta anos depois, a Vasp trazia para o Brasil os primeiros Boeings 737-200 e logo em seguida os Airbus.

Caso a caso

Com os negócios bem encaminhados e sem turbulência, a Vasp foi privatizada na década de 1990 e seu presidente iniciou uma estratégia agressiva de expansão. Ao sobrevoar os EUA, a Europa e a Ásia, a companhia não suportou e entrou em queda. “O equilibrio é fundamental para um correto alinhamento entre o que é possível pela ótica do cliente e do mercado e o que é necessário pela ótica do acionista”, comenta Antonio Carlos Morim, Professor de Administração de Negócios da ESPM-RJ, em entrevista ao Mundo do Marketing.

O fim da Vasp foi iniciado em 2004 pelo Departamento de Aviação Civil (DAC), que suspendeu o voo das oito aeronaves disponíveis por motivos de segurança, já que a empresa não cumpria com as exigências de manutenção por falta de verba. A Varig também mergulhou em dívidas a partir da década de 1990. Com a diminuição de voos tanto domésticos como para o exterior, a companhia contraiu uma dívida de mais de R$ 7 bilhões. A saída encontrada pelo governo, em 2003, foi promover a fusão da empresa com a Tam, o que não foi adiante.

Mais adiante, em 2007, a Gol comprou a Varig e passaram a operar os mesmos aviões, balcões de atendimento e até o programa de milhas, o Smiles. De acordo com Claudia Pagnano, Vice-Presidente de Mercado da Gol, a Varig é muito importante dentro da estratégia de negócios da Gol, pois é com ela que a companhia opera voos para Colômbia, Venezuela e República Dominicana, por exemplo.

Varig sobrevive

Com a aquisição da Varig, a Gol passou a ter a maioria dos voos nos aeroportos mais movimentados do Brasil como Congonhas, Santos Dumont, Juscelino Kubitschek, em Brasília e Confins, em Belo Horizonte. Apesar de terem criado marcas fortes, só a Varig segue no mercado e boa parte da “culpa” é o passado da empresa, já que companhia foi a transportadora oficial da seleção brasileira na Copa do Mundo de 1970. “Hoje, a companhia que possui um prestígio parecido é a Tam apesar da Gol-Varig se esforçar. A marca sobreviveu porque as gerações que nela voaram continuam na ativa”, diz Morim.

O que também contribui para o esquecimento destas empresas é a concorrencia. “A Avianca, recém chegada no espaço aéreo brasileiro, já tem aviões modernos, com TV embutida, boa comida e um sorriso nos lábios dos comissários. A marca até sobreviveu, mas minha filha, de 13 anos, se refere à Varig como a empresa antiga que agora se chama Gol”, emenda o professor da ESPM-RJ.

Como tantas histórias de fusão no mercado mundial torna-se sempre um desafio saber o que fazer com a marca adquirida. Manter ou matar? “O boca a boca continuará independente da comunicação. Eu mesmo não tenho sugerido a Varig como um bom transporte aéreo”, aponta Morim. Segundo ele, o mercado de aviação, com os players que tem, não oferece espaço para novas empresas. A forma de comunicar e alavancar fidelidade muda e volta ao interior do avião, com atributos como responsabilidade, empatia e segurança. "Afinal, o que queremos é um bom espaço para as pernas, um bom lanche e pontualidade. Sem esquecer do sorriso amável acompanhado de um ‘volte sempre' ”, completa Morim.

Thiago Terra | 01/12/2010

4 de nov. de 2010

A chance de sobreviver aqui é maior.

Empresas criadas em Santa Catarina têm mais chance de sobreviver no mercado, aponta pesquisa realizada pelo IBGE

Empresas criadas em Santa Catarina têm mais chance de dar certo do que em qualquer outro estado brasileiro. Esta é a constatação do estudo Demografia das Empresas, divulgado semana passada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizado com base no Cadastro Geral de Empresas (Cempre). A pesquisa, que considera dados relativos a 2007 e 2008, revela que a taxa de sobrevivência das empresas catarinenses, de um ano a outro, é de 82,2%. A média nacional é de 78,1%.

dados

Com os números, Santa Catarina superou estados de grande tradição econômica como São Paulo (78,7%), Minas Gerais (79,6%) e Rio de Janeiro (80,5%). Do outro lado da tabela, Roraima, com taxa de sobrevivência de 66,2%, e Amapá, que acumulou índice de 66,0%, contabilizaram os piores resultados. Entre as regiões, o Sul apresentou o melhor desempenho (79,8%), acompanhado de perto pelo Sudeste (79,1%). O Norte registrou o pior: 71,1%.

De acordo com o estudo, o Brasil tinha, em 2008, 4,1 milhões de empresas ativas, que ocupavam 32,9 milhões de profissionais. Santa Catarina abrigava 237.476 delas, empregando 1.427.617 de pessoas. Do total de empresas catarinenses, 42.201 começaram a operar naquele ano, enquanto 31.901 fecharam as portas – saldo positivo de 10.300 novos negócios. O resultado também garantiu ao Estado a menor taxa de saídas de atividade do país: 13,4%. A média brasileira ficou em 17,5%.


POTENCIAL
A pesquisa revelou ainda que Santa Catarina possuía, em 2008, 3.682 empresas consideradas de alto crescimento – aquelas que apresentam, durante um período de três anos, crescimento médio de pessoal ocupado assalariado superior a 20% ao ano, com no mínimo dez pessoas assalariadas no primeiro ano de análise. Em âmbito nacional, as empresas de alto crescimento representavam 8,3% (30.954) do total de empreendimentos com dez ou mais colaboradores e eram responsáveis pela geração de 2,9 milhões de empregos formais – 57,% do total de vagas abertas entre 2005 e 2008.

TAMANHO É DOCUMENTO
Das 464,7 mil empresas criadas em 2007, 353,5 mil (76,1%) conseguiram chegar a 2008 em atividade. O estudo indica que a taxa de sobrevivência tem relação direta com o porte do empreendimento. Entre as empresas sem pessoal assalariado, a taxa foi de 70,6%. Naquelas que têm de uma a nove pessoas assalariadas, alcançou 91,8%. E nas empresas onde há pelo menos dez pessoas assalariadas, a taxa chegou a 95,7%.

INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO LIDERA CRESCIMENTO
As atividades com as maiores participações relativas nas empresas de alto crescimento foram Indústrias de Transformação, com 27,4%; Comércio, 26,4%; Construção, 12,2; e Atividades Administrativas e Serviços Complementares, 7,8%. O segmento de Construção de Edifícios foi o que mais empregou: 198.246 novas vagas abertas. Em seguida aparece Limpeza em Prédios e em Domicílios (117.283) e Locação de Mão-de-Obra Temporária (114.975).

03/11/2010

27 de set. de 2010

"Você deve estar brincando! Não é possível de maneira alguma competir com aquele monstro!"

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Ser pequeno é uma vantagem

Ao contrário do que reza o senso comum, os pequenos e ágeis Davis do mundo dos negócios têm mais chance de vencer do que os gigantes

Para cada empreendedor que tem a coragem de enfrentar um Golias com o equivalente a um amontoado de pedras, há centenas de outros que dizem: "Você deve estar brincando! Não é possível de maneira alguma competir com aquele monstro!" Durante boa parte da minha vida empresarial, fiz o papel de Davi - e amei cada minuto. Sabe por quê? Porque sempre achei que ser pequeno era bonito. Empresas jovens, ousadas, contam com vantagens surpreendentes no momento em que se veem diante de concorrentes grandalhões e desajeitados. Basta encontrar os pontos fracos do inimigo e descobrir a melhor maneira de superá-lo.

Embora eu acredite que ser pequeno é bacana, não quero dizer com isso que não haja muitas empresas boas de grande porte. Porém, se analisarmos a questão mais detalhadamente, veremos que algumas das companhias mais brilhantes, como a Apple, chegaram aonde estão porque se dedicaram a alguns produtos geniais, foram ágeis e decidiram enfrentar concorrentes muito maiores. O sucesso extraordinário da Apple resultou num crescimento tremendo. Hoje, os antigos embates pela sobrevivência são uma lembrança distante. Agora Steve Jobs precisa dar duro para preservar todos aqueles elementos culturais que fizeram sua empresa tão ágil e ameaçadora para a concorrência.

Em minha trajetória, por diversas vezes pude vivenciar o que significa ser um Davi diante de um Golias. Em 1984, quando a pequena Virgin Atlantic enfrentou pela primeira vez a poderosa British Airways, as probabilidades certamente não nos eram favoráveis. Na verdade, os bancos aos quais eu havia recorrido tinham tão pouca esperança nas perspectivas da empresa que se recusaram no último minuto a conceder o empréstimo que eu havia solicitado. No entanto, nosso modesto arsenal estava equipado com algumas armas incríveis e bastante fora do comum. Talvez a mais eficaz delas fosse nossa agilidade, que era parte inerente de nossa cultura corporativa. Isso se devia em grande parte ao pequeno porte da empresa. A British Airways dependia de decisões de uma hierarquia pesada, que dificultava qualquer mudança, ao passo que nós podíamos mudar de direção ou parar de uma hora para outra.

Meu mentor naqueles primeiros tempos era Sir Freddie Laker, o mítico empresário da aviação. Uma vez ele me disse: "Richard, nunca se esqueça de que somente um tolo jamais muda de opinião". Como não queria passar por tolo, segui seu conselho. Na Virgin, sempre que um passageiro ou alguém da tripulação dizia que não havia gostado de alguma coisa, nós abandonávamos rapidamente aquilo e partíamos em busca de uma nova ideia.

O pequeno tamanho da empresa - tínhamos apenas alguns poucos aviões - nos permitia proporcionar a nossos clientes uma experiência que as grandes companhias simplesmente não podiam oferecer em sua imensa frota. Por exemplo, os passageiros da primeira classe da Virgin (equivalente à classe executiva, já que não oferecemos serviços de "primeira classe") têm à sua disposição uma limusine para o traslado do aeroporto até seu local de hospedagem e vice-versa. A concorrência teria de oferecer esse serviço em suas rotas no mundo todo, e não apenas nas poucas rotas em que concorre com a Virgin, o que seria extremamente dispendioso. E, se providenciamos limusines para nossos clientes da classe executiva, o que nossos concorrentes terão de fazer por seus clientes da primeira classe, oferecer-lhes um Rolls-Royce? Não demorou muito para que percebessem que não seria um bom negócio tentar imitar nosso serviço de limusine. Passados 25 anos, essa estratégia continua a ser um atrativo exclusivo da Virgin.

Talvez nenhum executivo devesse se gabar do fato de sua empresa jamais ter chegado a ser a maior nos segmentos em que decidiu competir, mas é disso que me orgulho no caso da Virgin. No final dos anos 80, a Virgin Records era, sem dúvida, o maior selo independente de seu segmento, mas estávamos longe de ser o maior de todos. Fiz questão de dividir a companhia em empresas menores, de modo que não perdêssemos a noção de urgência e a perspectiva da concorrência. Parece que funcionou. Éramos influentes o bastante para atrair grandes nomes, como os Rolling Stones. Eles sabiam que, com a Virgin, não seriam simplesmente mais uma superbanda em meio a uma porção de outras. Ao mesmo tempo, a empresa continuava pequena o bastante para não perder a sintonia com o que se passava na rua, sempre disposta a descobrir artistas novos e empolgantes. Hoje, pensando bem, acho que o único setor em que talvez sejamos os maiores é o de viagens espaciais. Contudo, a Virgin Galactic ainda não está num contexto de competição tradicional. Nossa proposta de ir ao "infinito e além", como diria Buzz Lightyear, do filme Toy Story, tem mais a ver com uma boa dose de coragem e de espírito visionário ou com a simples vontade louca de criar um setor completamente novo. A verdade é que essa atitude sintetiza mais ou menos o espírito de quem tem vocação para Davi.

A propósito, onde foi mesmo que deixei minhas pedras?

Richard Branson é fundador do grupo Virgin. Para enviar sua pergunta, escreva para richardbranson@nytimes.com

Richard Branson | 26/05/2010 | 13h29

14 de ago. de 2010

A recepção deu lugar a um ambiente aconchegante com 650 livros nas prateleiras.


Empresas estimulam hábito de ler nos funcionários



Isaías acordou cedo para chegar ao trabalho às 6h. No trajeto da trivial condução, uma imagem o impediu de extrapolar os resquícios do sono interrompido.



(...) Na noite de São João; havia alegria e rumor; estrondos de bombas, luzes de Bengala; vozes, cantigas e risos; ao pé das fogueiras acesas (...).
O trecho da poesia "Profundamente", do livro Libertinagem, de Manuel Bandeira, ainda ecoava internamente, enquanto ele preparava a indumentária para o trabalho pesado ao som das máquinas da metalúrgica.
Na cidade de Diadema, localizada na região metropolitana de São Paulo, o objetivo é a multiplicação de cenas como essa do cotidiano de Isaías.
O município do ABC, berço da indústria automobilística do Brasil, é palco de iniciativa pioneira de instalar bibliotecas dentro das fábricas para incentivar o hábito da leitura, um dos pilares da educação.
O ponto de partida foi o diálogo entre a prefeitura de Diadema e os sindicatos do ABC visando incrementar a cultura dos trabalhadores. Logo, veio o apoio do Ministério da Cultura, com investimento de R$ 200 mil.
"Eles nos cederam 10 kits (equipamentos, livros didáticos de gêneros diversos e DVDs educativos) no valor de R$ 20 mil cada um, para que pudéssemos por em prática o ‘Leitura nas Fábricas'", descreve Maria Regina Ponce, secretária da Cultura do município.
Entre as dez fábricas que aderiram o projeto, a Legas Metal, fabricante de displays (mostradores) para diversos segmentos do comércio, hoje com 200 funcionários, já inaugurou seu ponto de leitura. Precisou improvisar.
Uma recepção deu lugar a um ambiente aconchegante, com 650 livros nas prateleiras - uma delas produzida na própria fábrica. Alguns pufs e quadros completam a decoração do local, que tem computador e impressora.
"A prefeitura nos procurou porque sabia que sempre tivemos um DNA social. Antes disso, já oferecíamos à comunidade cursos de tae kwon do, violão e tênis de mesa. Na crise, quase quebramos porque não tinha crédito, mas tudo isso foi mantido", garante Nelson Miyazawa, diretor-presidente da Legas Metal, cujo faturamento anual é de cerca de R$ 8 milhões.
O esforço do empresário envolveu também a liberação de um funcionário para receber a contrapartida da prefeitura e dos sindicatos no projeto: o curso de agente de leitura.
"A ideia era justamente ter esse ambiente acolhedor, porque a curiosidade traz o funcionário até aqui, mas ele tem que gostar do local para retornar", observa Valderez Dias Amorim, o funcionário indicado pela Legas para mobilizar a turma.
"Capacitamos para deixar os livros abertos. Livro fechado todos temos em casa, mas nossa intenção é livro aberto", acrescenta Maria Regina.
"Tem gente que nunca pegou no livro, mesmo aqui no ABC, onde temos uma elite metalúrgica. A biblioteca torna-se algo distante da realidade, enquanto a fábrica é o espaço dele", completa Miyazawa.
Amorim não esconde que estava ansioso para a inauguração da sala. Ciente do seu papel, orgulha-se do resultado até agora. Uns 30 títulos foram reservados.
"Vamos ampliar. Estamos conversando com o ministério. Já conversei com a prefeitura de São Bernardo do Campo para instalarmos quatro pontos. Vamos levar também a Ribeirão Pires, nas empresas químicas e de construção civil", adiante Sérgio Nobre, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

Conrado Mazzoni |14/08/10 07:00

12 de ago. de 2010

A força da comunicação voltada nas áreas de Esportes, Educação e Entretenimento.

Geo, dos grupos RBS e Globo, compra HSM

Negociação foi feita com o fundo de private equity da BR Investimentos, do economista Paulo Guedes

A Geo, companhia de eventos do Grupo RBS em parceria com a Globo Participações, acaba de fazer sua primeira aquisição. A empresa finalizou a compra da subsidiária brasileira da HSM.

A negociação foi feita com o fundo de private equity da BR Investimentos, do economista Paulo Guedes, que havia adquirido a HSM em outubro do ano passado. A Geo tem como objetivo atuar nas áreas de Esportes, Educação e Entretenimento.

Regina Augusto | 12/08/2010 | 19h40


2 de ago. de 2010

A análise das demonstrações, dos balanços, era feita de forma injusta.

Empresas brasileiras começam a adotar padrões internacionais de contabilidade este ano

Rio de Janeiro - As empresas brasileiras terão de ajustar os seus balanços às Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS, do inglês Internacional Financial Reporting Standards) a partir deste ano. As novas regras deverão ser adotadas não só nas grandes empresas, mas também nas demonstrações financeiras de médias e pequenas corporações, afirmou o presidente do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Juarez Domingues Carneiro.

A ideia, segundo o presidente do CFC, é formar multiplicadores para aplicação dessas normas internacionais nas empresas de pequeno e médio porte, de modo a facilitar os negócios no cenário externo.

“O que existia, até alguns anos atrás, é que muitas empresas brasileiras de pequeno e médio porte, com potencial de exportação, acabavam esbarrando, muitas vezes, no nível de comparabilidade da contabilidade. A análise das demonstrações, dos balanços, era feita de forma injusta, porque adotava os padrões dos países onde era feita a demanda, desconsiderando a forma como nós apresentávamos.”

Cerca de 700 pessoas, entre contadores de pequenas e médias empresas, professores universitários e estudantes do curso de ciências contábeis participarão do evento, que contará com a presença de instrutores do Comitê Internacional de Normas Contábeis. Também haverá transmissão online para que todos os conselhos regionais de Contabilidade possam acompanhar as palestras. “Eles têm o compromisso de, depois, multiplicar esse conhecimento dentro de cada estado.”

O processo de convergência e adaptação dos balanços do Brasil às IFRS não descaracteriza a contabilidade brasileira, mas permite que ela seja comparada no mercado internacional de forma igualitária. Carneiro frisou que a partir da adoção dessas normas internacionais, qualquer empresa brasileira tem condições de ingressar no mercado exterior, com o mesmo nível de comparabilidade.

De acordo com o presidente do CFC, o Brasil será o primeiro país do mundo a ter todas as empresas adequadas às normas internacionais.

As companhias de grande porte foram as primeiras a implantar as normas internacionais do comitê, pois têm ações negociadas em Bolsas de Valores e participam do mercado internacional há mais tempo, explicou Carneiro.

As Normais Internacionais de Contabilidade foram adotadas primeiramente pela União Europeia, em 31 de dezembro de 2005, visando a harmonização dos balanços. Atualmente, 117 nações já adotam ou estão em fase de implantação dessas normas, estabelecidas pelo Comitê Internacional de Normas Contábeis.

Alana Gandra | 02/08/2010 | 8h40


29 de jul. de 2010

Simplesmente, estamos melhorando nossos sistemas de vigilância.

Goldman Sachs proíbe grosserias em e-mails de funcionários

Audiência no Congresso americano mostrou e-mails de funcionários na investigação sobre atuação do banco na crise

E-mails de funcionários do Goldman Sachs foram
apresentados durante audiência no Congresso
Nova York - Os empregados do Goldman Sachs terão que estar mais atentos à linguagem usada em seus correios eletrônicos, depois que vários e-mails cheios de grosserias serviram de prova contra o banco durante uma audiência no Parlamento, anunciou nesta quinta-feira um porta-voz do grupo.

"Não se trata de uma nova política", afirmou à AFP Michael Duvally. "Simplesmente, estamos melhorando nossos sistemas de vigilância".

No mês de abril passado, durante uma audiência ligada à denúncia da autoridade de controle dos mercados americanos (SEC) contra o Goldman Sachs, os parlamentares tornaram públicos vários e-mails de empregados do banco que definiam um produto financeiro da empresa como uma "proposta de m..." para os investidores.

29/07/2010 | 16:37



19 de jul. de 2010

Um estudo dividiu os funcionários de empresas segundo a tipologia apóstolos em: terroristas, passivos e mercenários.

Satisfação de funcionários e clientes está relacionada

Funcionários motivados são mais produtivos e propagam esta satisfação junto aos consumidores. 
Qual a relação entre a satisfação de funcionários e clientes?

Muitas empresas investem milhões em marketing, publicidade e treinamento de equipes, muitas vezes sem levar em consideração que as pessoas que serão os porta-vozes da marca não estejam satisfeitas ou engajadas com os objetivos do grupo. Uma pesquisa divulgada recentemente pela TNS Intersciense mostra que a satisfação dos clientes internos e externos está relacionada e chama atenção para as causas de insatisfação dos funcionários e investimento nos clientes internos.

O estudo dividiu os funcionários de empresas segundo a tipologia apóstolos, terroristas, passivos e mercenários. Os apóstolos são aqueles que estão alinhados com os objetivos da empresa, os terroristas são o grupo oposto: desmotivados e insatisfeitos. Passivos são aqueles que, embora motivados, não estão encantados e por isso assumem uma postura de inércia. Já os mercenários se preocupam apenas com os aspectos práticos, como o salário.

A relação entre a satisfação dos clientes internos e externos fica clara à medida em que, nas instituições onde a avaliação de encantamento de clientes no varejo ficou acima da média (8,1 no Brasil), 74% dos funcionários estão satisfeitos, com apenas 4% de insatisfeitos.

Satisfazendo todos os clientes
As empresas investem cada vez para melhorar o ambiente de trabalho através de estratégias de endomarketing e descobrem que os segredos para satisfazer os funcionários nem sempre estão atrelados ao salário. Os colaboradores tendem a valorizar a preocupação com a carreira e a sensação de que suas idéias são absorvidas pela instituição, afinal a relação com os gestores é a maior reclamação nas empresas que estão abaixo da média de satisfação.

Para Gustavo Donda, Diretor de Criação da TV1 Comunicação e Marketing, a comunicação interna deve se transformar para engajar os funcionários. Ele explica que a agência trabalha com campanhas internas que buscam entender seu público, seus nichos e ações, para depois trabalhar com objetos específicos e não apenas a propagação de valores da empresa. Ele conta, por exemplo, que a Brasil Telecom, um dos clientes da TV1, possui sete mil funcionários, o que faz as campanhas serem tão grandes como muitos ações externos.

Donda relata que, certa vez, houve uma pesquisa que detectou que os funcionários não estavam cientes dos lançamentos da Brasil Telecom. A partir daí, houve um trabalho para divulgação de forma bem-humorada do pagamento em débito automático, com faixas na entrada da empresa que imitavam recados de marido e mulher lembrando de pagamentos das contas. A ação durou uma semana e teve sucesso. “Uma das vantagens é que os resultados são altamente mensuráveis”, ressalta.

Caso de sucesso
A Promon foi eleita a melhor empresa para se trabalhar nos últimos 10 anos no ranking da revista Exame. Para Renata Randi, Diretora de Marketing, o segredo está na comunicação. “Todas as empresas são grandes redes de relacionamento e isso é exercitado frequentemente na Promon”, garante.

Além de benefícios como assistência médica e plano de previdência privada, há participação nos lucros. Na Promon, todos os funcionários são também proprietários, o que é um dos maiores incentivos para o crescimento individual e institucional.

A empresa também se preocupa em eliminar o que os estudos apontam como causas de insatisfação: todos têm acesso aos dirigentes e às finanças de modo que cada um pode propor seu próprio salário. Os funcionários também passam por uma avaliação e recebem o feedback de seu trabalho e acompanhamento na carreira quando se destacam. Tudo isso se reflete também na forma como os clientes da empresa vêem o trabalho. Renata Randi conta que os valores da instituição são naturalmente identificados. “A Promon tem valores humanos como ética, idoneidade, transparência e eqüidade e estes atributos são reconhecidos pelos nossos clientes”, observa.



15 de jul. de 2010

A propaganda on-line cativa muito mais do que a da TV ou a do rádio.

Carreira x eleições: cuidados ao apoiar seu candidato pela internet!

A meses das eleições, ferramentas de comunicação da internet estão sendo utilizadas como principal canal de comentários


A poucos meses das eleições, as ferramentas de comunicação da internet estão sendo utilizadas como o principal canal de comentários, propagandas, entre outras ações realizadas por candidatos e por milhares de simpatizantes espalhados pelo Brasil.

Em especial, o microblog Twitter se tornou uma espécie de “perímetro oficial” de discussões políticas. Para se ter uma ideia, os dois principais candidatos à presidência, Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), acumulam mais de 400 mil seguidores on-line.

“A propaganda on-line cativa muito mais do que a da TV ou a do rádio. Lá [na rede], os usuários se sentem mais próximos dos candidatos, o que demonstra um maior interesse dos eleitores nessa mídia", afirma o especialista em Direito Digital do Patricia Peck Pinheiro Advogados, Leandro Bissoli.

No entanto, como o direito de arrependimento no mundo digital é praticamente nulo, muitos usuários devem ficar atentos com o que publicam na rede, para não criarem problemas no trabalho.

Cuidados 

Ao passo que esse eleitor torna-se mais qualificado, já que vai em busca de mais informações, o seu tempo na rede passa a ser maior. Por essa razão, o relacionamento entre candidato e usuário passa a ser mais estreito.
Porém, o ambiente de trabalho é um lugar neutro e não cabe qualquer manifestação, por mais discreta que seja, avalia o especialista. "O que não pode é um funcionário utilizar a marca da empresa para bater papo com o candidato. Essa ação pode ser entendida [pelos internautas] como uma atividade da própria empresa".

Comunidades, blogs e perfis em redes sociais são os mais utilizados para esse tipo de atuação política. No entanto, Bissoli defende que um cabo eleitoral virtual deve tomar certos cuidados, como não utilizar emails ou a rede da empresa para divulgar suas opiniões.

"As empresas devem tomar muito cuidado com os funcionários que as representam na internet. Um movimento que vem sendo reforçado pelas empresas é sobre as políticas do uso das redes sociais, uma espécie de guia de boas práticas e condutas na web", explica Bissoli.

Ainda assim, diz o especialista, quem for pego manifestando-se politicamente na empresa não pode sofrer qualquer sanção, a menos que a companhia tenha regras explícitas sobre o assunto.

Os limites do cyberespaço

Fora do ambiente de trabalho, contudo, a expressão é livre. Porém, isso não significa que calúnias, injúrias e difamações contra adversários políticos serão toleradas.

"Fora da empresa o usuário tem de utilizar a liberdade de expressão com muita responsabilidade, ou seja, não ferir a constituição em vigor", afirma o especialista, que ainda lembra: "Anonimato na lei eleitoral não é permitido".

15/7/2010  | 00h06min



8 de jul. de 2010

Novo troca troca de poder nas grandes marcas mundiais.

L’Oréal pode ser vendida para Nestlé

Escândalo envolvendo brigas familiares, doações políticas e sonegação pela bilionária Liliane Bettancourt reforça rumores de aquisição
Andrei Netto, de O Estado de S. Paulo | terça-feira, 6 de julho de 2010 23:00



PARIS - Uma crise política capaz de balançar o Palácio do Eliseu, e outra familiar, ambas em curso na França, podem ter implicações diretas na relação entre duas multinacionais europeias líderes em seus setores: Nestlé e L’Oréal. O pivô dos conflitos é o mesmo: a bilionária Liliane Bettencourt, 87 anos, a mulher mais rica do país, herdeira da gigante francesa de cosméticos e sócia do grupo suíço.
Por trás de intrigas pessoais e denúncias políticas, há um impasse que envolve as ações da L’Oréal ainda nas mãos da herdeira, que impede que a Nestlé assuma o controle da empresa.
A disputa entre a holding da família Bettencourt e a Nestlé vem crescendo ao longo da década. De um lado, está a herdeira de Eugène Schueller, fundador da L’Oréal, ainda detentora de 31% das ações da companhia. De outro, está a Nestlé, que em 1974 adquiriu 29,8% da empresa.
O atrito entre os dois maiores acionistas da número 1 mundial de cosméticos se intensifica porque em 2014 chega ao fim o Pacto de Acionistas assinado com os Bettencourt, que impede a venda de ações da família para os suíços. O fim do acordo abriria as portas à Nestlé, que tenta nos bastidores assumir o controle da L’Oréal – uma mina de ouro que emprega 65 mil pessoas, tem um valor de mercado de € 47 bilhões e tem registrado crescimento ininterrupto nos últimos 15 anos.
Crise familiar
Esse conflito entre a família e o grupo suíço estaria na origem das duas crises que hoje balançam a França. A primeira delas é familiar. Entre 2001 e 2009, Liliane Bettencourt doou ao fotógrafo François-Marie Banier, seu amigo, cerca de € 1 bilhão. As transferências levaram a filha, Françoise Bettencourt-Meyers, a pedir à Justiça a interdição da mãe, sob o argumento de que a bilionária estaria sob influência e seria, em consequência, "passível de exploração".
Para subsidiar o processo, Françoise Bettencourt teria encomendado escutas telefônicas clandestinas das linhas telefônicas da mãe. Apesar de o pedido não ter obtido sucesso na Justiça, o caso acabou dando origem ao escândalo político, o maior do governo do presidente Nicolas Sarkozy.
Preocupada com a amplitude da crise política, Liliane Bettencourt veio à público e na última semana e comentou as denúncias na rede de TV TF1. "Tudo isso é muito exagerado", sustentou, naquela que foi sua segunda entrevista nos últimos 40 anos. "Eu compreendo que a opinião pública esteja chocada, mas é preciso contar cada euro que se doa? Não."
Já para responder às acusações da filha, Liliane usou de veneno. "Eu compreendo muito bem que uma filha tenha ciúmes de sua mãe. Eu também tinha ciúmes de meu pai quando o via com mulheres ao seu redor", atacou a matriarca.
Por trás das disputas familiares e políticas, suspeitam intelectuais, políticos e empresários franceses, estaria a mesma motivação: a luta pelo poder na L’Oréal entre a holding de Bettencourt e a Nestlé.
Em 2004, a matriarca cedeu suas ações aos seus herdeiros, mas preservou sua "reserva de usufruto" – ou seja, mantendo seus direitos de voto e seus dividendos. Decorreriam daí as duas frentes de pressão para afastar a bilionária de seus negócios: a primeira é a judicial, que pode resultar na interdição de Liliane – e, por consequência, na transferência dos direitos de voto a seus herdeiros; a segunda é midiática, e decorre de seu envolvimento com o poder.

2 de jul. de 2010

Combinação de competências do estilo classificados em 4 tipos usuais: Produtor, Administrador, Empreendedor e Integrador.

Compatibilidade com o emprego



VEJA SE O SEU ESTILO COMBINA COM O DA SUA EMPRESA


Estilos profissionais diferem bastante. Inúmeros estudos realizados mostram que as pessoas apresentam diferentes formas de pensar, sentir e agir no trabalho e isso tem tudo a ver com o entrosamento com a equipe - subordinados, chefes, colegas de organização. Os estilos, assim, são mais adequados ou menos para diferentes culturas ou grupos de trabalho. Quando o profissional está operando na cultura certa ou grupo certo, a probabilidade de sucesso é maior. Quando a "química" entre ele e o grupo não funciona, as coisas não andam, os esforços são grandes e os resultados são pequenos. É importante que o profissional conheça seu próprio estilo e avalie se esse estilo combina bem com o da organização a que está vinculado. A partir dessa análise poderá tomar medidas de mudar de comportamento, quando possível, ou mudar de empresa, quando desejável para uma maior evolução profissional. No lugar certo e com o grupo certo o profissional certamente irá mais longe e realizará muito mais. O presente teste permite que o profissional reflita sobre seu próprio estilo e sobre o nível de sinergia entre esse e o da organização.

Combinação de competências do estilo

Há estilos básicos. Aqui eles foram classificados em 4 tipos usuais: Produtor, Administrador, Empreendedor e Integrador. Cada profissional tem uma dose maior ou menor de cada tipo. E você como é?

Qual é o peso do seu lado Produtor? O Produtor é aquele que "arregaça as mangas" e faz; envolve-se com as tarefas técnicas e específicas da função e dedica esforços a elas. Quer ter a sensação de estar fazendo algo de valor. Usualmente não gosta muito de burocracia, regras, formulários e também não gosta de muita conversa. Qual é o peso que o seu lado Produtor tem em seu estilo?

Dê nota de 1 a 10: 

Qual é o peso do seu lado Administrador? O Administrador busca pôr ordem na casa. Para ele, tudo tem de ser bem planejado, organizado, controlado. Processos, normas, planos devem ser formalizados para que tudo funcione bem. Usualmente não gosta de improviso, de desatenção à norma, de iniciativa sem controle. Qual é o peso que o seu lado Administrador tem em seu estilo?

Dê nota de 1 a 10: 

Qual é o peso do seu lado Empreendedor? O empreendedor vê as coisas sob o prisma do mercado e dos resultados financeiros. Seu forte é a iniciativa, a busca de novas idéias, a persuasão do grupo para a mudança. Usualmente não gosta muito de amarras e entraves de qualquer natureza, acha que tudo é possível e deseja atropelar planos, processos de trabalho para atingir resultados. Qual é o peso que seu lado Empreendedor tem em seu estilo?

Dê nota de 1 a 10: 

Qual é o peso do seu lado Integrador? A ênfase do integrador é o relacionamento harmônico, a busca da simpatia e do entendimento, mesmo que seja necessário eventualmente "dar um jeitinho" aqui e ali, contornar uma norma ou o desempenho em uma tarefa, tolerar um resultado não excepcional, etc. Não gosta de conflitos, polêmicas, pressões de trabalho. Qual é o peso que seu lado Integrador tem em seu estilo?

Dê nota de 1 a 10: 


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