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21 de jul. de 2010

2 das maiores referências mundiais sobre combustíveis citam pesquisa de Blumenau/SC

Furb desenvolve biogasolina em larga escala

Pesquisa tem reconhecimento de importantes revistas científicas no Exterior. Fórmula 1 tem interesse.

Depois de produzir biogasolina a partir do reaproveitamento de resíduos gordurosos, a Furb desenvolve protótipo industrial para viabilizar a produção em larga escala do biocombustível que pode ser usado como aditivo na gasolina da Fórmula 1. A pesquisa obteve reconhecimento internacional com a publicação recente de três artigos sobre o tema nas revistas Fuel e Bioresource Technology, duas das maiores referências mundiais em se tratando de combustíveis.

O protótipo, que está sendo desenvolvido por pesquisadores, professores e alunos da universidade e começará a ser construído até o final deste ano, terá capacidade de produzir 20 mil litros de biogasolina e outros 20 mil litros de biodiesel por mês. Quando estiver pronto, a tecnologia será transferida para empresa produtora de resíduo gorduroso que irá reaproveitar o material para produzir os biocombustíveis. Em troca, irá pagar royalties a Furb, que detém 50% da propriedade intelectual da unidade, e a Unicamp, que detém a outra metade.

O biocombustível é feito a partir do aproveitamento de resíduos gordurosos, como óleos usados em frituras e os obtidos em abates de animais. A ideia nasceu no doutorado do engenheiro químico pela Furb, Vinicyus Rodolfo Wiggers, que desenvolveu o trabalho na Unicamp, e depois o colocou em prática nos laboratórios de Engenharia Química e Química da Furb.

20/07/2010 - 22h58min



7 de jul. de 2010

Haute Étiquette, uma coleção de etiquetas fabricadas nos teares de lançadeiras construídos pela própria empresa na década de 40.

Tradição que identifica nobreza

Com o avanço tecnológico, a indústria da moda criou diversas possibilidades para personalização, através do uso de materiais modernos e diferenciados. Ao mesmo tempo, materiais fabricados de forma tradicional ganham um grau de nobreza e superioridade e tornam-se cada vez mais disputados. Isto porque algumas de suas propriedades não podem ser substituídas pela tecnologia de ponta. É o caso das etiquetas tecidas nos teares de lançadeiras.

Partindo desta análise, a Haco lançou a Coleção Haute Étiquette, uma coleção de etiquetas fabricadas nos teares de lançadeiras construídos pela própria empresa na década de 40. Estes equipamentos produzem materiais com características exclusivas, como etiquetas 100% algodão, por exemplo, impossíveis de serem fabricadas em outros tipos de teares.

O nome Haute Étiquette significa nobreza, superioridade, uma etiqueta que está acima dos padrões. A coleção recebe este nome em homenagem ao francês Joseph Marie Jacquard, que inventou no ano de 1801 o tear Jacquard, idêntico aos produzidos pela Haco.

07/07/2010 | 16h



1 de jul. de 2010

Empresa blumenauense apta a atender as exigências e necessidades das indústrias farmacêuticas

Baumgarten é certificada pela Fundação Oswaldo Cruz

Assim, a Baumgarten está apta a atender as exigências e necessidades das indústrias farmacêuticas. O certificado tem prazo de três anos, prorrogável pelo mesmo período.
O Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos/Bio-Manguinhos produz vacinas, kits reativos para diagnóstico laboratorial e biofármacos e, hoje, é o maior fornecedor de imunobiológicos do Ministério da Saúde.
Sobre a Baumagrten
Considerada uma das empresas mais modernas da América Latina em seu segmento, a Baumgarten Gráfica é uma das poucas no mundo que dispõe de praticamente todos os sistemas de impressão de rótulos: rotogravura, offset, serigrafia, letter-press, flexografia, hot stamping, cold foil, embossing e impressão digital. Com o conceito “one-stop-shop”, o cliente encontra na Baumgarten todas as soluções possíveis em rótulos, auto-adesivos, in-mould, termoencolhíveis e roll labels, além de bandejas termoformadas.
Fonte: Presse Comunicação Empresarial

30 de jun. de 2010

Greve dos bancários para complicar a vida do blumenauense.

Protesto denuncia assédio moral no Bradesco

O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Blumenau e Região (Seeb) organiza um protesto na agência do Bradesco nesta quarta-feira, 30, das 10h às 11h30min. A imposição de metas abusivas tem levado os trabalhadores do banco ao adoecimento. A manifestação é uma forma de despertar a atenção do público para o problema e denunciar a sobrecarga de trabalho e a pressão imposta pelo banco.

O protesto pretende também mostrar que os clientes também são atingidos com essa situação, pois poderiam ter melhor atendimento dos funcionários, se não fosse a situação de sobrecarga. Durante a manifestação, serão distribuídos panfletos para reivindicar condições dignas de trabalho.

Fonte Sindicato dos Bancários de Blumenau e Região
Data: 30/06/2010



28 de jun. de 2010

Ministério das Cidades cancela Projeto Margem Esquerda de Blumenau

Sáb, 26 de Junho de 2010 - 11:18

O Ministério das Cidades cancelou o Projeto Margem Esquerda da Prefeitura de Blumenau, que pleiteava recursos do PAC Drenagem, no valor de quase dez milhões de reais. A decisão foi tomada na última terça-feira, dia 22, quando o secretário de Planejamento, Walfredo Balistieri, se recusou a aceitar a promover a alteração do projeto, em reunião com o diretor técnico do Ministério das Cidades, Valdecir Medeiros, e mais os representantes do Comitê do Itajaí, o procurador da República, Ricardo Kling Donini, e autoridades da Caixa Econômica Federal, com o objetivo de mediar uma negociação entre a prefeitura e o Comitê.

A intenção da prefeitura de Blumenau era a de fazer a fixação da margem esquerda do rio Itajaí-açu, no trecho compreendido entre a Prainha e a ponte de ferro, para proteger as edificações ameaçadas por deslizamentos e promover a reurbanização daquela área do bairro Ponta Aguda. A consulta ao Comitê do Itajaí foi uma exigência do Ministério das Cidades, por se tratar de uma intervenção em margem de rio.

Desde 2009, o Ministério das Cidades passou a aplicar a Política Nacional de Recursos Hídricos na liberação do financiamento de obras de drenagem. Um dos objetivos da Política Nacional de Recursos Hídricos é a prevenção e a defesa contra eventos hidrológicos críticos de origem natural ou decorrentes do uso inadequado dos recursos naturais. Essa política estabelece a criação de comitês de bacia como organismos competentes para decidir sobre os usos e a proteção da água em uma bacia hidrográfica. Por isso, todos os projetos que pleiteiam recursos do PAC Drenagem precisam do parecer favorável do respectivo comitê de bacia. Assim, coube ao Comitê do Itajaí analisar seis projetos apresentados pelas prefeituras de Blumenau, Itajaí, Gaspar e Brusque. Com exceção do projeto Margem Esquerda, todos foram aprovados, entre eles o de Recuperação e Drenagem do Ribeirão Fortaleza e Região Oeste de Blumenau.

A reunião em Blumenau, na sede do Ministério Público Federal, contou com a presença, por parte do Comitê do Itajaí, do presidente, Tercílio Bonessi, da secretária executiva, Beate Frank, e da assessora jurídica Noêmia Bohn. Acompanharam o grupo os professores de Urbanismo da FURB João Noll e Carla Back. O grupo explicou por que motivos o projeto Margem Esquerda não recebeu parecer positivo do Comitê.

A análise foi fundamentada no Plano Integrado de Prevenção e Mitigação de Desastres Naturais na Bacia do Itajaí (PPRD Itajaí), elaborado pelo Governo do Estado após o desastre de novembro de 2008. O PPRD Itajaí tem como princípios que a água é parte do todo; que a dinâmica natural dos rios deve ser respeitada; que os riscos existem e é preciso aprender a lidar com eles; e que a prevenção e a mitigação dos desastres naturais depende que todas as ações sejam integradas e articuladas. Referenciando-se apenas a estes princípios, o Projeto Margem Esquerda demonstra não ter levado em consideração o rio; tão pouco a possibilidade de redução de riscos de enchentes naquela área da cidade; e muito menos é uma proposta integrada ao plano de prevenção de enchentes.

Mesmo assim, por inúmeras vezes, a prefeitura de Blumenau desconsiderou a competência do Comitê do Itajaí em relação aos rios. Por isso foi necessário esclarecer, uma vez mais, que, enquanto o uso e a ocupação do solo urbano é de competência do município, o uso que se faz das águas e a proteção dos rios competem ao Comitê da Bacia. Ele é, portanto, o órgão que poderá ser responsabilizado pelo mau uso do rio.

Conforme a secretária executiva do Comitê do Itajaí, Beate Frank, o ideal é que órgãos dialoguem para que saibam onde termina a competência de um e começa a do outro. “Mas existem áreas de interesse comum, que são as áreas de preservação permanente nas margens dos rios. Trata-se de solo urbano, mas é também área de proteção dos rios. Tanto é que a Política Nacional de Recursos Hídricos tem como uma de suas diretrizes a articulação da gestão de recursos hídricos com a do uso do solo.” Além disso, a participação de órgãos públicos municipais, estaduais e federais, usuários de água e entidades da sociedade civil nos comitês de bacia permite a integração e a articulação que facilita a resolução dos conflitos, beneficiando a comunidade e também os recursos hídricos.

Como a reunião teve a finalidade de chegar a uma decisão final sobre os recursos já empenhados pelo Ministério das Cidades, foi proposta uma alternativa ao projeto, baseado na concepção de manejo dos rios defendida pelo Comitê do Itajaí. A idéia, sugerida pelo promotor Ricardo Donini, foi a de criar um parque linear, integrando à Prainha, bem recebida pela equipe da Caixa e do Comitê do Itajaí. Porém, não foi aceita pelo secretário municipal de Planejamento, Walfredo Balistieri, que representou o prefeito de Blumenau, João Paulo Kleinubing. Sendo assim, restou ao Ministério das Cidades cancelar o contrato.

Antes de pleitear recursos do PAC Drenagem para um novo projeto em outra área, a prefeitura de Blumenau terá que submetê-lo ao Comitê do Itajaí.