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17 de nov. de 2010

O mais influente pensador da administração da atualidade.

Gary Hamel e a Administração: do Controle à Paixão

O atual cenário mundial impõe condições competitivas cada vez mais acirradas. Saiba como Gary Hamel, um dos mais influentes pensadores da Administração da atualidade, vê estes desafios e quais são suas dicas para ter sucesso.

Recentemente Gary Hamel foi apontado pelo Wall Street Journal como o mais influente pensador da administração da atualidade. Lá do fundo do salão da HSM Expo Management 2010 eu estava prestes a saber o porquê.

Lembrando os grandes nomes da gestão do último século - como Edison, Taylor, Sloan, McGregor eDeming - Hamel explica que as recentes mudanças na Tecnologia da Administração não acompanharam o ritmo das demais revoluções pelas quais o mundo passou.

O novo cenário competitivo desenha-se implacável e, para dar o tom do desafio, Hamel lista alguns dos motivos:

1. Aceleração das Mudanças: nas duas últimas décadas a velocidade das transformações cresceu de forma exponencial. Inovações espalham-se em ritmo viral, independentemente de estarem no setor financeiro (vide a ascensão e queda dos títulos de subprime), entretenimento (iPads), ou eletrônicos (TVs de plasma, LCD, LED etc.).

Tais mudanças sugerem, continua o autor, um mundo descontínuo, onde os próprios mercados são incessantemente redefinidos por seus players - ou ao menos por aqueles que estão na vanguarda das inovações. Vejamos o caso dos celulares, por exemplo:

Evolução_Celular
Em 1983 a pioneira Motorola apresentava o telefone celular como uma ferramenta de eficiência; em 1994 foi suplantada pela finlandesa Nokia, que celebrava-o como um símbolo de estilo de vida; até 2002, quando a RIM (Research In Motion) transformou-o num escritório de bolso; para, mais tarde, ser suplantada pelos iPhones da Apple: verdadeiros computadores de mão.

O novo imperativo, dentro deste instável cenário, impõe que a antiga Vantagem Competitivaevolua intrinsecamente, ou seja, renove-se por si própria no que Hamel chama de Vantagem Evolutiva.

2. Fim das Barreiras: historicamente muitos mercados eram protegidos por fortes barreiras de entrada, como a Inércia dos Consumidores (relutância ou preguiça para mudar), Restrições de Capital (financiamentos caros e inacessíveis), Economias de escala (métodos de produção que favoreciam grandes quantidades) e Tecnologias proprietárias (marcas e patentes).

Tais restrições foram caindo paulatinamente com a crescente desregulamentação e afrouxamento de leis, bem como evoluções tecnológicas disruptivas. Dentro desta nova ordem econômica, a chave para a sobrevivência é, segundo Hamel, Impregnar a Inovação no DNA da empresa.

O checklist para verificar se a companhia realmente obedece a este imperativo compreende três perguntas que, segundo o palestrante devem ser feitas a funcionários dos escalões mais baixos das empresas:

1. Como você é treinado para ser inovador?
2. Se você tiver uma idéia, quão difícil será para pô-la em prática?
3. Alguém saberá que você inovou?

3. Diferenciação cada vez menor: com o fácil acesso às mais modernas tecnologias a diferenciação reduz-se em todos os níveis - dos produtos à fabricação.

Em tempos de engenharia reversa e comoditização do conhecimento, as empresas não podem mais dormir sobre os louros de uma inovação disruptiva, sob pena de se tornarem os próximos a sofrerem com a próxima onda de quebra de paradigma.

Da sua concepção às prateleiras, o iPhone levou apenas 18 meses para ficar pronto, juntando tecnologias disponíveis no mercado - e sendo embalado, claro, com seu inconfundível designcaracterístico, acoplado a - aí sim - algumas de suas diferenciações próprias.

Assim, a Apple conquistou 4% do market share, embora detenha sozinha 40% dos lucros do setor. Mas sua outrora única tela touchscreen já é padrão nos outros fabricantes de celulares.

O novo imperativo nesta área competitiva passa a ser, então, a Relação entre Diferenciação e Custo, isto é, quanto custa para que cada empresa possa ter acesso e disponibilizar para seus consumidores determinada diferenciação?

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Tais mudanças no cenário competitivo de uma empresa passam, conclui Hamel, por Inovações na Tecnologia de Administração.

Comandar_Inspirar

O antigo modelo de gestão baseia-se em Comandar seus funcionários para extrair sua Inteligência, comprando sua Dedicação e impondo sua Obediência.

Esta tríade deve ser substituída, no entendimento do palestrante, por encorajar sua Iniciativa, liberar suaCriatividade para que flua suaPaixão.

Estes três fatores são inerentes à pessoa e formam traços de sua personalidade - que ela decide se vai levar para o trabalho. Ou não. Para tal, elas precisam ser Inspiradas.

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No próximo texto veremos as dicas de Gary Hamel para que as empresas se preparem melhor para competir neste cenário descrito. Veremos, ainda, seus exemplos de companhias que já abraçaram as novas Tecnologias de Administração - e o os resultados que já alcançam através da nova mentalidade.

Enquanto isso, pense em que tipo de empresa você trabalha: na que Controla ou na que Inspira? Até lá!

Rodolfo Araújo | 16/11/2010 | 14h4

Mestre em Administração de Empresas pela PUC-RJ, Pós-graduado em Tecnologia de Informação pela FGV-RJ e Bacharel em Comunicação Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.

25 de set. de 2010

Existem muitos projetos que provavelmente não sairão do papel, e outros que verão a luz do dia.

As tecnologias que vão tentar mudar a energia no mundo

Não são tecnologias saídas de filmes de ficção científica, mas são inovações que vão contribuir para que um dia a produção e o consumo de energia mude.

Ilhas flutuantes que produzem todo o tipo de energia, painéis solares a rodear o Planeta Terra de onde enviam electricidade. Ficção ou realidade? Ficção mas, talvez um dia, realidade.

Existem muitos projetos que provavelmente não sairão do papel, e outros que verão a luz do dia. Mesmo que sejam apenas uma pequena peça num complicado puzzle de produção ou distribuição de energias limpas.

É que quando se fala de inovação, não se está a falar (só) de grandes projectos que mais parecem saídos de um livro de ficção científica. Muitas vezes, a inovação de que se fala na área das energias limpas tem que ver com coisas que, à partida, parecem mais insignificantes, mas não o são, como é o caso dos ‘softwares' de gestão inteligente de redes.

"Há uma panóplia de soluções do lado da oferta e do lado da procura e a necessidade de desenvolver metodologias na pesquisa das melhores soluções integradas. Isto muitas vezes é referido como o ‘mix' das renováveis", explica Teresa Ponce de Leão, presidente do Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG)

Irina Marcelino | 22/09/10 | 00h05

27 de ago. de 2010

E-por foi desenvolvido para aplicação em embalagens e ainda está em testes entre clientes brasileiros

Basf fornece novo tipo de isopor à indústria automotiva

Buscar novas aplicações para velhos produtos é um recurso usual para expandir negócios estagnados. Mas, no caso da equipe brasileira da divisão de plásticos da Basf, a estratégia é mais ousada.

Há menos de dois meses, a empresa alemã apresentou mundialmente ao mercado a resina E-por, uma geração mais avançada da espuma plástica EPS (poliestireno expansível), que no Brasil é mais conhecida por uma das marcas atribuídas ao produto: isopor.

O E-por foi desenvolvido para aplicação em embalagens e ainda está em testes entre clientes brasileiros, sem nenhum contrato fechado.

A Basf local, porém, busca novas aplicações na construção civil, indústria naval, e na indústria de autopeças. De acordo com a Basf, Fiat e Volkswagen testam as peças.


"A matriz está de olho em nosso trabalho. Se formos bem-sucedidos, expandiremos significativamente o potencial de mercado", diz Arnaud Piroëlle, gerente de marketing da divisão de espumas.

A Basf alemã inclusive já destacou um executivo para estudar as novas possibilidades de negócios que podem surgir a partir da iniciativa da equipe brasileira.

Como relata Piroëlle, a principal característica que diferencia o E-por do EPS tradicional é sua capacidade de absorção de choques, que chega a ser dez vezes maior.

Aplicado em embalagens, traduz-se em uma maior proteção aos produtos com menor volume, aumentando a disponibilidade de espaço nos meios de transporte.

Hoje, o isopor é usado para embalar eletroeletrônicos da linha branca, como geladeiras, fogões e micro-ondas, e da linha marrom, como televisores e aparelhos de som.

Os produtos mais delicados e de maior tecnologia, como celulares, PCs, laptops, telas de LCD, são mais comumente embalados com materiais que usam polipropileno expandido (EPP) e polietileno expandido (EPE). É neste segmento de mercado que a Basf quer competir com o E-por.

A meta da empresa para o primeiro ano é realizar vendas de 50 toneladas do E-por, obtendo uma receita de R$ 550 mil. Em cinco anos, a meta é chegar a 500 toneladas anuais com um faturamento de R$ 5,5 milhões.

Segundo a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), o Brasil consome ao ano 66 mil toneladas anuais de EPS, o que resulta em receita para a indústria de R$ 276 milhões.

Diante destes números, das expectativas de venda da companhia e do valor total do mercado, a Basf chegou à conclusão de que o potencial do E-por é pequeno. A avaliação motivou a equipe brasileira a buscar novas aplicações para o produto.

Piroëlle relata que os estudos apontam grande potencial no segmento de autopeças, no uso em produtos como pára-choques, quebra-sol, revestimento de portas e capacetes.

Fornecedores de algumas das principais montadoras em atuação no país já realizam testes com o E-por e a expectativa é que as novidades cheguem ao mercado em 2011.

"Mas trabalhamos com a hipótese que o E-por passe por evoluções antes de vir a ser adotado nestas novas aplicações", diz.

Na indústria naval, a expectativa é servir de molde para casco de barcos e também para a produção de pranchas de surfe. Na construção civil, o provável uso ocorrerá em casas pré-fabricadas para eventos e canteiros de obras e também na formação de paredes drywall.

Domingos Zaparolli | 27/08/10 | 09h12



11 de ago. de 2010

Há aqueles que ousam e suas histórias de sucesso são inspiradoras.

REINVENTAR-SE É PRECISO, MAS A IDEIA DE MUDAR ASSUSTA ATÉ ARROJADOS
por Eduardo Pocetti, CEO da BDO

11.08.2010 | 06:30

Ter a coragem de se reinventar não é para qualquer um. A simples ideia de mudar radicalmente o ramo de atuação, ou de operar uma profunda transformação nos métodos de uma empresa, pode assustar até o mais arrojado dos investidores. Ainda assim, há aqueles que ousam – e suas histórias de sucesso são inspiradoras.
Quem vai ao cinema e se diverte com desenhos animados como Toy Story e Wall-e talvez nem imagine que, quando começou, a Pixar nem sonhava ser um estúdio de animação. Comprada por Steve Jobs (o todo-poderoso co-fundador da Apple) em 1986, por apenas 5 milhões de dólares, o negócio da Pixar era desenvolver hardware: seu carro-chefe era o Pixar Image Computer.
Apesar de conquistar um importante cliente – a Walt Disney Pictures –, a máquina não fazia grande sucesso. Para tentar alavancar as vendas, um dos funcionários da empresas, John Lasseter, produzia curtas animados que procuravam mostrar o potencial do aparelho. Além disso, a Pixar entrou para o ramo de softwares em parceria com a Walt Disney, desenvolvendo o CAPS, programa de colorização de animações tradicionais.
Em 1991, a Pixar assinou um contrato de US$ 26 milhões com a Disney, pelo qual se comprometia a realizar três longas animados. O primeiro foi Toy Story, lançado em 1995.
O sucesso estrondoso da animação fez a empresa mudar de vez seu ramo de atuação. Os projetos de hardware foram definitivamente substituídos pela missão de fazer longas animados inovadores. Em 2006, a Disney comprou a Pixar por US$ 7,4 bilhões, e Jobs se tornou o maior acionista individual da gigante de entretenimento.
Outra empresa que se reinventou para melhor foi a Hewlet-Packard. Fundada em 1939 por Bill Hewlett e Dave Packard, dois estudantes da Universidade Stanford, a empresa teve um investimento inicial de 538 dólares – o suficiente para montar, numa garagem, o oscilador de áudio que foi o primeiro produto da marca. Na década de 1950, os contadores de frequência da HP responderam pelo faturamento de bilhões de dólares.
A primeira revolução aconteceu em 1968, com o lançamento da HP 9100A, uma calculadora de mesa que permitia armazenar programas em cartões magnéticos e efetuar complexos cálculos científicos. Em 1972, mais uma inovação marcante chacoalhou o mercado: nascia a primeira calculadora de mão da marca.
Em 1980, a HP tornou a se reinventar e colocou no mercado seu primeiro computador pessoal, o HP-85, e a primeira impressora a laser. Com as inovações acontecendo em ritmo cada vez mais acelerado, a empresa acompanhou cada nova demanda de mercado sem medo de ousar. Em 2002, fundiu-se com a Compaq, o que lhe permitiu agregar uma equipe especializada em soluções computacionais.
A exemplo dessas duas multinacionais, muitas outras empresas expandem ou simplesmente mudam de área conforme o mercado evolui. No Brasil, temos casos bem-sucedidos de mudanças de foco, de abordagem do público e também de linhas de produtos, que permitiram a companhias aparentemente falidas se reerguerem mais fortes do que nunca. Afinal, progredir e mudar são atitudes infinitamente mais inteligentes do que estacionar no tempo e tornar-se obsoleto. Numa época de grandes e rápidas transformações, reinventar-se é preciso – e o empresário de hoje pode e deve estar atento a essa necessidade.

13 de jul. de 2010

A partir do uso de processadores embarcados de alta capacidade, câmeras, softwares de reconhecimento 3D e conexão sem fio de alta velocidade, o carro do futuro será mais econômico, seguro e confortável.


Tecnologias embarcadas da Intel prometem revolucionar os automóveis

Carro do futuro será inteligente, conectado e elétrico


Trazer a Internet para o carro vai muito além de encaixar um computador no painel ou no banco do passageiro. A integração de sistemas inteligente e conectados aos automóveis promete grandes revoluções na indústria nos próximos anos. Com o uso de processadores embarcados Intel Atom, o carro do futuro estará conectado a Internet 100% do tempo e trará uma lista de funcionalidades inovadoras, incluindo ferramentas de diagnóstico, segurança, monitoramento, entretenimento e uso racional de energia elétrica.

Demonstrado durante o Research@Intel Day 2010 em Sunnyvalle, California, o "carro inteligente" transforma o ato de dirigir e de gerenciar o veículo. A partir do uso de processadores embarcados de alta capacidade, câmeras, softwares de reconhecimento 3D e conexão sem fio de alta velocidade, o carro do futuro será mais econômico, seguro e confortável.

Controle Remoto
O carro inteligente está conectado a Internet o tempo todo e comunica-se diretamente com seus outros dispositivos, como smartphone ou notebook. A partir de um browser de Internet, você poderá realizar diagnósticos, ligar ou desligar o carro, controlar o ar condicionado ou até mesmo espiar o interior do carro através de câmeras instaladas no veículo.

Anti-Furto
Sempre que o seu alarme dispara, o carro automaticamente envia uma mensagem de texto para o seu celular com um link para a página de seu carro na Internet. Nesta página, você pode assistir vídeos do que acontece no interior ou ao redor do seu carro em tempo real, bem como do momento imediatamente anterior ao alarme ser disparado. Você também pode enviar comandos pela Internet para trancar as portas ou até mesmo desligar o carro. Você também pode rastrear seu carro em tempo real através do GPS, mostrando sua localização atual em um mapa.

Co-Piloto Inteligente
O carro inteligente é capaz de reconhecer o que acontece ao seu redor e medir a distância entre seu veículo e o carro da frente ou de trás com precisão de poucos centímetros. Ele pode também calcular a velocidade e a posição relativa de outros veículos, avisando o motorista sempre que uma situação potencialmente perigosa surgir.

"Caixa-Preta"
Quando o acidente for inevitável, o sistema do carro será capaz de armazenar todos os dados referentes a viagem em uma "caixa-preta" semelhante a usada nos aviões modernos. Estas informações podem ajudar as autoridades a descobrir as reais causas de um acidente e também ajudar a criar veículos mais seguros no futuro.

Movido a Eletricidade
O carro do futuro não vai ser só conectado - vai ser também elétrico. Embora a tecnologia para os carros elétricos já exista há algum tempo, há um grande problema no gerenciamento de energia para os automóveis. A Intel, que já conta com tecnologias inteligentes para o uso de energia em seus processadores, agora pesquisa como os carros do futuro poderão funcionar de forma mais eficiente, rodando mais sem necessitar de muita eletricidade.

Sobre a campanha Apaixonados pelo Futuro
No Brasil, a campanha "Apaixonados pelo Futuro" reflete a visão da Intel de que tão importante quanto desenvolver a tecnologia em si é preparar o mercado e a sociedade para receber e aproveitar essa tecnologia. Por isso, a Intel está profundamente comprometida com todos os mercados onde opera. Desde sua chegada ao Brasil, há 22 anos, a Intel tem ajudado a preparar o país para o futuro - por meio de seu compromisso de levar ao mercado a liderança tecnológica, a inovação, e da contribuição contínua para a adoção da tecnologia, da melhoria na competitividade do mercado e da indústria local e da realização de fortes investimentos para o desenvolvimento do potencial humano por meio dos programas educacionais.



7 de jul. de 2010

Tecnologia alemã desenvolvida para um dos maiores tipos de desastres da Terra.

Papel de parede protege casas contra terremotos

Engenheiros alemães desenvolveram um papel de parede capaz de evitar que casas e edifícios desabem durante os terremotos.
 Para testar o seu "compósito sísmico inteligente", os pesquisadores replicaram em laboratório uma casa inteira que foi severamente danificada durante o terremoto de 2009, ocorrido em L'Aquila, na Itália.[Imagem: KIT]

Fibras elásticas
Batizado de "compósito sísmico inteligente", o papel de parede foi projetado por pesquisadores do Instituto de Tecnologia Karlsruhe para reforçar as paredes das construções em áreas sujeitas a terremotos, minimizando os impactos econômicos e humanos dos tremores.
O papel de parede é uma versão reforçada das malhas usadas para tapar trincas superficiais nas paredes - com a diferença de que, contendo fibras elásticas dispostas em quatro direções diferentes, ele é várias vezes mais resistente, podendo suportar o peso da parede inteira.

Papel de parede à prova de terremotos
Além do efeito preventivo, o novo tecido à prova de terremotos também pode ser usado para estabilizar prédios já afetados por tremores ou por reacomodação do solo permitindo sua recuperação e evitando a necessidade de demolição.
Outra aplicação prevista pelos engenheiros é a manutenção e recuperação de prédios históricos com risco de desabamento, reforçando a estrutura sem perda das características originais do edifício.

Simulador de terremotos
Para testar o seu "compósito sísmico inteligente", os pesquisadores replicaram em laboratório uma casa inteira que foi severamente danificada durante o terremoto de 2009, ocorrido em L'Aquila, na Itália.
A casa foi construída em cima de uma mesa vibratória gigantesca - para simular terremotos de várias magnitudes - usando materiais de construção iguais aos da casa que ruiu.
Ao simular um terremoto da mesma magnitude, os pesquisadores podem aferir com precisão o desempenho do papel de parede à prova de terremotos comparando os danos causados no simulador e no prédio real.
O desempenho do material surpreendeu, permitindo que ele seja produzido comercialmente, o que deverá ser feito pela empresa italiana D'Appolonia S.p.A.


30 de jun. de 2010

Carro voador tem produção aprovada nos Estados Unidos

Veículo que se transforma em avião em 30 segundos começa a ser entregue em 2011


São Paulo - De Blade Runner aos Jetsons, dezenas de obras de ficção científica que se passam no futuro previram a existência de carros voadores em um momento não muito distante. E o sonho de todo motorista que têm de enfrentar o trânsito pesado das grandes cidades parece estar próximo de se tornar realidade, com o lançamento do Terrafugia Transition, previsto para 2011.Trata-se de um veículo movido à gasolina comum, que pode ser guardado na garagem e rodar em estradas, e que, em 30 segundos, abre asas para trafegar também pelos céus.

O modelo completou a fase de testes em 2009 e acaba de receber aprovação da Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, para ser produzido como aeronave esportiva leve, apesar de ter cerca de 50 quilos a mais do que o permitido para a categoria. O peso extra permite a inclusão de equipamentos de proteção para um eventual acidente, segundo a empresa fabricante.

O veículo tem capacidade para duas pessoas, autonomia de voo de 724 quilômetros, e velocidade de até 185 quilômetros por hora. Por estar classificado como aeronave esportiva leve, o Transition exige um brevê para ser pilotado com experiência mínima de 20 horas de voo. A Terrafugia explica que o meio de transporte é uma boa opção para pilotos, já que permite que, em condições de mau tempo, dirijam no chão.


"Essa invenção muda o mundo da mobilidade pessoal. As viagens agora se tornam uma experiência integrada entre terra e ar sem aborrecimentos. É o que os entusiastas da aviação estão buscando desde 1918" , diz o presidente-executivo da Terrafugia, Carl Dietrich, em uma nota à imprensa. O Transition já pode ser encomendado, no site da empresa, por meio de um sinal de US$ 10 mil. O veículo custa US$ 194 mil para as reservas antecipadas, e deve começar a ser entregue no fim do ano que vem.


Confira o vídeo de divulgação do Transition:


Célio Yano | 30/06/2010 | 13:10


28 de jun. de 2010

CNI e Sebrae investirão R$ 50 milhões em inovação industrial

28/06/2010 | 19h38min


Recursos serão usados para formação de núcleos de inovação em 20 Estados brasileiros.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) vão investir cada um R$ 25 milhões, num total de R$ 50 milhões, em um projeto de inovação na indústria. A afirmação foi feita hoje em conjunto por representantes da CNI, Sebrae, BNDES e Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), após reunião na sede da CNI em São Paulo. Os recursos serão usados para financiar a formação de núcleos de inovação em 20 Estados brasileiros.

Os núcleos vão ser conduzidos pelas federações de indústrias. O objetivo destes núcleos é formar empresários na gestão da inovação e investir num total de 18 mil empresas. O projeto faz parte de um programa maior, o Comitê de Mobilização pela Inovação, com o qual o BNDES já vem trabalhando em parceria com o MCT.

Em maio, a CNI apresentou aos principais candidatos à Presidência da República uma série de propostas abordando as questões tributárias, ambientais, de infraestrutura e de comércio internacional. Todas as propostas, de acordo com Andrade, convergem para o aumento da competitividade do País.