7 de jul. de 2010

Tecnologia alemã desenvolvida para um dos maiores tipos de desastres da Terra.

Papel de parede protege casas contra terremotos

Engenheiros alemães desenvolveram um papel de parede capaz de evitar que casas e edifícios desabem durante os terremotos.
 Para testar o seu "compósito sísmico inteligente", os pesquisadores replicaram em laboratório uma casa inteira que foi severamente danificada durante o terremoto de 2009, ocorrido em L'Aquila, na Itália.[Imagem: KIT]

Fibras elásticas
Batizado de "compósito sísmico inteligente", o papel de parede foi projetado por pesquisadores do Instituto de Tecnologia Karlsruhe para reforçar as paredes das construções em áreas sujeitas a terremotos, minimizando os impactos econômicos e humanos dos tremores.
O papel de parede é uma versão reforçada das malhas usadas para tapar trincas superficiais nas paredes - com a diferença de que, contendo fibras elásticas dispostas em quatro direções diferentes, ele é várias vezes mais resistente, podendo suportar o peso da parede inteira.

Papel de parede à prova de terremotos
Além do efeito preventivo, o novo tecido à prova de terremotos também pode ser usado para estabilizar prédios já afetados por tremores ou por reacomodação do solo permitindo sua recuperação e evitando a necessidade de demolição.
Outra aplicação prevista pelos engenheiros é a manutenção e recuperação de prédios históricos com risco de desabamento, reforçando a estrutura sem perda das características originais do edifício.

Simulador de terremotos
Para testar o seu "compósito sísmico inteligente", os pesquisadores replicaram em laboratório uma casa inteira que foi severamente danificada durante o terremoto de 2009, ocorrido em L'Aquila, na Itália.
A casa foi construída em cima de uma mesa vibratória gigantesca - para simular terremotos de várias magnitudes - usando materiais de construção iguais aos da casa que ruiu.
Ao simular um terremoto da mesma magnitude, os pesquisadores podem aferir com precisão o desempenho do papel de parede à prova de terremotos comparando os danos causados no simulador e no prédio real.
O desempenho do material surpreendeu, permitindo que ele seja produzido comercialmente, o que deverá ser feito pela empresa italiana D'Appolonia S.p.A.


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