22 de jul. de 2010

Espaço para o desenvolvimento do conhecimento envolverá estudantes, funcionários e professores da USP, IPT, Ipen e o Instituto Butantã.

Novo pólo tecnológico em São Paulo pode atrair até 250 empresas de TI

Segundo secretário de Estado de Desenvolvimento paulista, cinco empresas já estão em negociação para se instalar no complexo.

O governo estadual de São Paulo iniciou na última quarta-feira (21/7), a construção do Parque Tecnológico de São Paulo, localizado no bairro do Jaguaré (zona oeste da capital). O pólo de Tecnologia tem previsão para entrar em funcionamento no primeiro semestre de 2011 e, segundo informações de Luciano Almeida, secretário de Estado de Desenvolvimento, ao IDG Now! poderá atrair até 250 empresas de TI.

Esse número pode ser alcançado graças a um terreno de 46 mil metros quadrados – localizado dentro do pólo - que está em edital de licitação e pode ser cedido à iniciativa privada para a construção de um prédio que abrigará 200 empresas. Inicialmente, o Parque Tecnológico  contará com três blocos, sendo que dois deles terão uma incubadora de companhias de TI, com capacidade para 50 delas. “Teremos ainda uma área específica para empresas possam desenvolver produtos voltados para pessoas com deficiências físicas”, disse Almeida. O terceiro bloco será um auditório com capacidade com 158 lugares.

De acordo com Luciano, uma lista de cinco empresas já está negociando com o governo paulista para se instalar no local. No entanto, como se trata de um processo de concorrência com outros estados, o nome delas não pode ser divulgado. Todas terão incentivo fiscal presente na lei estadual Pró-Parques, que fornecerá créditos a partir do ICMS. O secretário afirmou ainda que serão gerados, inicialmente, 500 empregos diretos no complexo.

“Apesar de termos pólos bastante respeitados em estados como Pernambuco, Santa Catarina, Rio de Janeiro e também dentro de São Paulo, o Parque Tecnológico será diferente”, afirmou o secretário. “Isso porque teremos em um mesmo espaço estudantes, funcionários e professores da Universidade de São Paulo (USP), Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), o Instituto de Pesquisas Energéticas (Ipen) e Instituto Butantã. Ou seja, teremos uma capacidade de conhecimento enorme. É algo inédito na América do Sul e que só pode ser encontrada em pouquíssimos lugares do mundo, como, por exemplo, na Coréia do Sul”. Almeida disse esperar que o parque possa abrigar outros institutos de pesquisa, a exemplo do que acontece no IPT, que conta com uma unidade do Fraunhofer-Gesellschaft, um dos mais respeitados centros de pesquisa da Europa.

O Parque Tecnológico de São Paulo receberá investimentos na ordem de RS$ 10,6 milhões e ficará no entorno da avenida Engenheiro Billings. De acordo com Luciano Almeida, as obras estão previstas para durar sete meses, “mas já há esforços para acelerar o projeto, de forma que a inauguração ocorra ainda esse ano, mais precisamente em dezembro”.

Rui Maciel | 22/07/2010 | 17h03



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