30 de jun. de 2010

Você usa bem o que todo dia faz a diferença em seu trabalho e vida?

Tempo não é dinheiro

Desmistificando o conceito comum e definindo um método para a administração eficaz do tempo como recurso.

A vida tem uma única certeza: o tempo. A morte é impontual, portanto, incerta. Sobre o tempo sabe-se bem: é imutável. Tendências vêm e vão, nasce a internet que encurta e transforma o mundo, o novo fica velho e a certeza é que o dia sempre terá 24 horas.

Do ocidente herdamos o controle do tempo através da mecânica e matemática aplicadas ao relógio, na medida em que a tradição judaico-cristã estabeleceu o tempo como item irreversível. Aprendemos que somos o resultado final das escolhas feitas em relação ao tempo, finanças, trabalho, relacionamentos, ir para a direita ou esquerda. O tempo, portanto, é um recurso e não se deve afirmar que um recurso é outro. Ao fazer um bolo não se substitui os ovos pelo gás que aquece o forno. Como todo recurso, tempo custa. Mas tempo não é dinheiro e dinheiro não é tempo. E o fim de ambos é promover qualidade de vida por meio de uma administração eficaz.

A procrastinação, de modo geral, é o adiamento de tarefas. Traz múltiplas consequências e gera situações de urgências. Christian Barbosa, co-autor de Mais Tempo, Mais Dinheiro, ensina que "urgências são para a gestão do tempo o que juros são para a gestão financeira." Veja como uma coisa não é outra. O método para o tempo, acredito, é o conhecimento. É preciso saber escolher apropriadamente e só escolhe bem quem sabe bem, seja sobre assuntos pessoais, carreira ou mercado em que a empresa atua.

A conclusão deste texto é individual e não idealista. Ideal é somente entender o tempo como meio e tomar decisões orientadas por um objetivo. O tempo, de tão seguro que é, nos permite planejar seguramente. Qual o seu plano? Busque o autoconhecimento, faça escolhas, tenha disciplina e, antes de tudo, deseje ser feliz usufruindo seu tempo com prazer.

Mercadóloga especializada em inteligência de mercado é diretora de planejamento do Instituto Quattra. Interessada em artes e literatura, escreve sobre comportamento e desenvolvimento humano e organizacional.





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