16 de jul. de 2010

Um grupo de bravos designers e engenheiros está fazendo algo sobre a “síndrome de monotonia” que atinge o design de portáteis.

Veja como serão os notebooks do futuro

Computerworld / EUA
16-07-2010
Brian Nadel
Selecionamos 11 modelos de computadores, entre notebooks, netbooks, tablets, e-readers e smartbooks que estão em desenvolvimento.
Cansado de designs que fazem todos os notebooks serem basicamente iguais? Você não está sozinho. Um grupo de bravos designers e engenheiros está fazendo algo sobre a “síndrome de monotonia” que atinge o design de portáteis. Eles estão trabalhando em conceitos revolucionários que não apenas são impressionantes como também apontam novas maneiras para trabalhar e jogar, onde quer que você esteja.
Da mesma forma que exposições de automóveis nos dão uma ideia de qual será a próxima grande tecnologia automotiva, conceitos e protótipos fornecem uma bola de cristal para ver o que o amanhã pode guardar para mobilidade. “Designs-conceito nos permitem esticar nossa imaginação e perguntar ‘e se’”, diz Murali Veeramoney, chefe do programa de conceitos de computadores da Intel em Santa Clara, CA. “Eles nos ajudam a enxergar o futuro da computação.”
Prepare-se para uma revolução no campo de design de notebooks, incluindo modelos com várias telas ou teclados removíveis, assim como computadores que podem ser dobrados em diferentes formatos ou até enrolados quando não estiverem em uso. E que tal um notebook que possa ser recarregado sem precisar ser plugado à tomada? Até mesmo a definição de “notebook” está mudando, com linhas se confundindo entre os tradicionais notebooks, netbooks, tablets convertíveis, tablets no estilo iPad, smartbooks, e-readers, computadores ultraportáteis e outros aparelhos móveis com acesso à Internet.
Há alguns anos dei uma olhada em que tipo de notebooks poderíamos estar usando em 2015, mas eles exigiam uma ou duas tecnologias ainda não existentes para se tornar realidade. Em contraste, os 12 designs inovadores de notebooks que mostramos aqui – incluindo alguns computadores realmente funcionais – são em sua maioria produzíveis dentro dos próximos dois anos.
“Telas flexíveis, carregamento sem fios, computadores que podem ser enrolados – está tudo chegando nos próximos dois anos”, diz Leslie Fiering, vice-presidente de pesquisa na Gartner. “Os designers estão cada vez mais criativos e inovadores.”
Pronto? Então vamos dar uma espiadinha no futuro não tão distante.


Quatro telas, nenhuma espera
E se o seu próximo notebook tivesse duas, três ou até quatro telas, todas capazes de tornar sua experiência de computação mais agradável e eficiente? Essa é a ideia por trás do Tangent Bay, criado pelo grupo de protótipos de Veeramoney na Intel.
Um computador totalmente operacional que mostra um noco conceito quanto a telas, o Tangent Bay possui uma proeminente tela principal de 15.6 polegadas, com três telas auxiliares de 3.5 polegadas OLED sensíveis ao toque, normalmente utilizadas em telefones celulares, logo acima do teclado.
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Três pequenas telas auxiliares aparecem acima do teclado do Tangent Bay.
Essas telas auxiliares podem ser dedicadas para tarefas específicas de modo que a tela principal não fique lotada com uma grande quantidade de painéis e menus. Elas são boas para tudo, desde de mostrar um lembrete ou rodar um feed RSS para mostrar a hora ou o menu do Photoshop. Com um pouco de programação, diz Veeramoney, você pode até guardar seus Gadgets do Windows 7 por lá. Pessoalmente, eu usaria as telas menores para monitorar meu e-mail e sites favoritos sem amontoar a tela principal.
“Chame de multitarefa extrema, mas as pessoas têm muitas coisas acontecendo ao mesmo tempo”, explica Veeramoney. “Se você quer trazer alguma delas para a tela principal, apenas dê um toque para cima. O toque é um conceito muito eficaz para nós.”
Quando o Tangent Bay foi apresentado no Intel Developer Forum em San Francisco, nos Estados Unidos, no ano passado a resposta foi enorme. As pessoas entenderam logo de cara e viram que as várias telas podem manter à frente e centralizados inúmeros pedaços de informação sem sobrecarregar o usuário.
Com um processador interno de voltagem ultra baixa, o Tangent Bay tem quase a mesam espessura dos notebooks corporativos mais conhecidos no mercado atual, mas é um pouco mais pesado em razão das telas extras. A melhor parte é que esse sistema não exige nenhuma nova tecnologia ou avanços de engenharia e poderia ser produzido hoje.
“O objetivo do nosso trabalho é a comercialização”, diz Veeramoney, apesar de restrições comerciais proibirem que ele fale sobre quaisquer planos que a Intel possa ter de trazer essa tecnologia para o mercado.
Normalmente, esses protótipos são examinados por muitos fabricantes, que pegam pedaços e ideias e os incorporam em seus produtos. O Tangent Bay provavelmente não verá a luz do dia como um modelo único, mas provavelmente idéias vindas dele vçao aparecer em vários notebooks futuros de diferentes fabricantes.
Transformer
O conceito Prime de Kyle Cherry leva as telas um ou dois passos à frente. O Prime foi desenvolvido para ser o melhor notebook para games com três telas grandes; e ele pode ser colocado em um gabinete pequeno e portátil para viagem.
“Eu queria algo que pudesse mudar de pequeno para grande, dependendo do que você tivesse que fazer”, diz Cherry, um designer industrial independente que mora em Seattle. “O Prime oferece o melhor dos dois mundos.”
Atualmente nada mais do que uma imagem CAD, o Prime seria feito de seis "asas" de alumínio – três com telas, um com um teclado mecânico, e duas superfícies vazias para armazenar eletrônicos. Alguns dos painéis do Prime são flexíveis, e os outros podem deslizar um para cima do outro. Como um brinquedo Transformer, ele pode ser transformado em várias configurações diferentes, cada uma com uma personalidade distinta.
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O Prime foi desenvolvido com versatilidade em mente.
Se você quer um notebook de tela grande, o Prime pode ser desdobrado para criar uma tela composta de 22 polegadas, com uma proporção ampla de 32:10. Você também pode dobrar as telas laterais e usar apenas a tela central de 15 polegadas que possui uma proporção tradicional de 4:3. Ou rearranjar os painéis para criar um enorme tablet sensível a toque com um amplo espaço de trabalho. Quando é hora de ir embora, todos os painéis se dobram para ficar com o tamanho de um tradicional sistema de 13 polegadas. As várias telas possuem um ponto negativo: em qualquer lugar que duas telas se encontrarem, haverá uma fina faixa preta entre elas, o que pode ser algo distrativo.
Dentro do Prime há espaço para um par de processadores e o tipo de GPU (processador de vídeo) visto apenas nas melhores estações de trabalho móveis. O revestimento de alumínio do Prime vai ajudar a dissipar o calor de seu hardware sem sobrecarregá-lo com muitos ventiladores. “Ele será razoavelmente grosso, mas também uma estação de trabalho portátil monstruosa, pronta para tudo”, diz Cherry.
Até agora, nenhum fabricante de notebooks se prontificou a fabricar o Prime, mas ele é “produzível” hoje sem a necessidade de qualquer inovação tecnológica. Cherry imagina que o uso do alumínio vai manter o peso abaixo dos 2,2kg – bastante otimista se pensarmos em todas as telas envolvidas. Também otimista é o seu preço-alvo: US$3.000.
Dobre aqui
Em contraste o conceito do notebook Airo Origami, da Asus, é "o mais fino que puder". Quando fechado, o Airo Origami se parece com um laptop convencional, mas com uma borda frontal e um perfil triangular. Em vez de possuir uma tampa de tela dobradiça com um teclado fixo embaixo, o sistema possui quatro partes principais que se movimentam de forma independente.
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 O teclado do Airo Origami sobe um pouco à medida que a tampa é aberta, deixando uma abertura para ventilação.
Como o nome implica, dobrar é o conceito chave aqui. É uma maravilha ao fechar, parece um balé mecânico quando as peças estão entrando em seus lugares.
O Airo Origami pode “sentar” como um notebook tradicional com tela vertical ou ser dobrado de forma plana como um tablet em cima de uma mesa. Desenvolvido para encorajar a colaboração, dois ou mais sistemas podem ser ligados em posição vertical ou dobrados de maneira plana para que os usuários possam cooperar em um projeto, frente a frente em uma mesa.
A Asus produziu um modelo experimental do design que estava pronto para produção no final do ano passado, mas desde então decidiu não fabricar esse notebook único, afirmando que a companhia poderia entregar muitos dos recursos do Airo em seus laptops mais conhecidos por um preço menor.
Dobrar também domina um aparelho futurista “ultramóvel” chamado Multi-Fold que está sendo patenteado pela Qualcomm. O sistema é composto de três painéis de exibição, como um tríptico que pode ser arranjado para entregar diferentes personalidades de computação.
Ele pode ser um tablet de espaço de trabalho bastante amplo, um notebook amigável a viagens com uma tela “extra-alta”, ou, à noite, um aparelho com uma tela que parece muito com um despertador. Nenhuma palavra sobre tamanho ou peso, mas não há nada nele que não possa ser produzido hoje.
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 O Multi-Fold pode ser dobrado em várias configurações.
Ele possui um grande ponto negativo: ausência de um teclado mecânico. Em vez disso, uma das telas pode ser usada como um teclado virtual. Apesar de isso ter a vantagem de potencialmente ajustar as teclas do tamanho e formatos exatos que você quiser, esta tecnologia não possui a resposta e a sensação tátil de uma tecla mecânica se movendo sob a pressão de um dedo.
A chave para computação
Mas e se o teclado pudesse ser escondido e puxado apenas quando preciso? Essa é a ideia por trás de um protótipo de smartbook que foi desenvolvido como parte da competição SCAD Design Challenge, da Freescale Semiconductor.
Criado em colaboração com a College of Art and Design, da Universidade Savannah, o protótipo possui um par de teclados removíveis que ficam ao lado da tela. Você segura o aparelho com as duas mãos e usa seus polegares para digitar e-mails, posts de blog e notas rápidas no Twitter.
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 Dois painéis removíveis foram criados para digitação com polegares no protótipo SCAD.
“Ele combina ideias de telefones e notebooks para criar uma experiência Web mais atraente”, afirma o chefe de marketing para smartbooks na Freescale, Steve Sperle. O SCAD é uma estrutura estática criada para testar como as pessoas reagiriam ao design, mas poderia ser produzida amanhã sem a necessidade de nenhuma tecnologia nova. Com uma tela central de 7 polegadas, ele não vai substituir um notebook, mas com seu design mais fino é um aparelho para se levar a qualquer lugar – uma espécie de um pequeno iPad com um teclado de verdade.
“O desafio é tornar o teclado fino o bastante sem sacrificar a sensação das teclas”, diz Sperle.
Deslizando
Parecendo um enorme telefone celular com teclado deslizante, o Slider de Sean Bovee é um computador portátil com uma tela sensível a toque de 9 polegadas e um teclado mecânico que sai debaixo da tela.
“O Slider foi criado a partir de frustração”, explica Bovee, um designer industrial independente que mora em Atlanta, nos EUA. “Por que nós não podemos ter uma pequena máquina com força suficiente para rodar programas que queremos e versatilidade para qualquer situação?”
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No Slider, é possível deslizar a tela para utilizar o aparelho como um tablet.
Com 24cm por 12,7cm por 2,5cm, o Slider foi projetado para ser pequeno suficiente para caber em um bolso de um casaco ou mochila, mas poderoso o bastante para fazer o que você precisa. Sem ser um telefone celular de verdade, o aparelho é equipado com um processador de 1.5GHz que o habilita para fazer e receber chamadas VoIP assim como streaming em alta definição de vídeo e vídeo chats em sua tela OLED, segundo Bovee. A bateria do Slider poderia aguentar entre 4 e 7 horas com uma carga.
O design pede por um teclado QWERTY completo para digitação com os polegares ou por toque, mas existe um obstáculo. Algumas das teclas no centro do teclado precisam ser divididas ou diminuídas de tamanho para acomodar a emenda entre as telas. Em outras palavras, usar as teclas 7, Y, H e B pode ser estranho.
Veeramoney e seu grupo na Intel construíram um protótipo similar, chamado UrbanMax, e o mostraram no Intel Developer Forum, realizado em Taiwan, em 2008. A grande diferença é que o UrbanMax possui uma tela maior, de 11 polegadas, sendo um pouco menos portátil do que o Slider.
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 Mooly Eden, da Intel, transforma o UrbanMax de tablet em notebook.
Tudo o que é necessário para produzir o Slider ou o UrbanMax existe atualmente. Apesar de Bovee dizer para mantê-lo fino (slim), o Slider exige um gabinete de alumínio e a divisão dos eletrônicos do sistema entre sua base e tampa da tela. Apesar de ter recusado estimar o preço, Bovee disse que seria mais caro do que um sistema convencional com um gabinete de plástico.
Enrole o computador
Não pude resistir em incluir um design de conceito que não está realmente pronto para o grande público: o Rolltop, um computador móvel que é diferente de tudo que você já viu. De acordo com o designer Evgeny Orkin, “a ideia era fazer um computador que pudesse ser enrolado e dobrado em diferentes configurações. Flexibilidade é o meu objetivo.”
Quando é transportado, o Rolltop parece um cilindro com o tamanho de um rolo depapel toalha com um fecho para evitar que desenrole no caminho. Quando é hora de trabalhar ou jogar um game, o sistema é desenrolado como um tapete, revelando um tablet touch-screen de 17 polegadas com uma uma caneta (stylus) para escrever e desenhar.
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 Use o Rolltop como um notebook ou tablet e depois enrole-o para ir embora.
Alternativamente, a parte superior desse sistema pode ser dobrada em um ângulo de 110 graus e travada nesse lugar. Isso o transforma em algo que lembra um notebook tradicional com uma tela de 13 polegadas no alto e um teclado on-screen embaixo.
O segredo para a “rolabilidade” do Rolltop é que ele não possui uma tela de vidro rígido, um case sólido ou uma placa mãe que integra todos os componentes eletrônicos. Em vez disso, sua tela de plástico flexível possui uma série de tiras estreitas na parte traseira.
As portas, alto-falantes e adaptador de força estão abrigados em um cilindro no qual todo o sistema é enrolado quando você está pronto para cair na estrada. Também existe um suporte removível na parte traseira para usá-lo como um monitor, assim como uma correia para transportar o computador enrolado.
“Eu imagino que vai demorar uns dois anos antes que você possa ver algo como isso em uma loja de informática”, diz Orkin.
Por ser tão inovador, o Rolltop está a um ou dois passos de realmente ser produzido. O elemento que falta é a tela superflexível, mas tem havido muita ação nessa área ultimamente – em especial com e-readers como o vindouro Skiff Reader.
Em vez de uma moldura firme, a tela desse e-reader usa uma chapa traseira fina, flexível e inoxidável que pode ser dobrada em um formato de “U” sem rachar ou quebrar.
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 A tela de 11,5 polegadas do Skiff Reader é um passo em direção a tela ultraflexível para criar o Rolltop.
É um começo, mas não vai dobrar o suficiente para ser usada no Rolltop. Além disso, a tela de 11,5 polegadas, produzida pela LG Display, é  monocromática e, por isso, não vai mostrar cores – apesar de que elas devem chegar dentro de poucos anos.
Um grande passo à frente é a tela OLED flexível colorida da Sony, que é fina o suficiente para ser enrolada em volta de uma haste da grossura de um lápis. Até agora, a maior tela que a Sony mostrou tem apenas 4.1 polegadas, com resolução de 432x240 pixels, por isso ainda é necessário um pouco de desenvolvimento antes que ela possa ser usada no Rolltop. De maneira parecida, uma tela LCD colorida altamente dobrável desenvolvida por um consórcio de companhias japonesas de tecnologia está atualmente limitada ao tamanho de telas de telefones celulares.
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 A tela da Sony pode ser enrolada em um lápis, mas ainda é muito pequena.
Apesar disso, com os constantes avanços dessas e de muitas fontes, como PARC, E-Ink e Plastic Logic, telas totalmente flexíveis do tamanho de um notebook devem chegar nos próximos anos.
Deixe o teclado em casa
Mostrado pela primeira vez no evento Consumer Electronics Show, realizado em janeiro de 2010, o smartbook SABRE, da Freescale, é um sistema crossover que funciona como um tablet de 7 polegadas "pra viagem" e um pequeno netbook com teclado para uso em casa.
A chave para o seu design é uma "docking station" no teclado que carrega a bateria do sistema e o conecta a recursos locais como impressoras e discos rígidos externos.
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 Smartbook SABRE: tablet na rua e netbook em casa.
“Nossa pesquisa mostrou que as pessoas queriam um aparelho menor do que um notebook, mas maior do que um telefone celular”, diz Sperle da Freescale. “O SABRE é esse computador”. SABRE significa Smart Application Blueprint for Rapid Engineering. É um sistema completo pronto para produção.
Com 370 gramas e cerca do tamanho de uma pequena pilha de cartões de arquivos de 5 por 7 polegadas, é bem menor que um netbook típico nos dias atuais. Mas com um processador ARM Cortex A8, não economiza no poder de processamento.
Além de uma bateria que dura por sete ou oito horas de trabalho, segundo Sperle, o SABRE oferece habilidades instantâneas assim como todos os recursos que você espera, como 64GB de armazenamento em memória flash, portas USB e uma câmera de 3 megapixels.
Um tablet por criança
Apesar de muitas pessoas terem ficado impressionadas com a habilidade da organização One Laptop Per Child (OLPC - Um Laptop por criança) de fabricar e vender seus notebooks educacionais XO por cerca de 200 dólares cada, seu design era um pouco sem graça. Um tablet seguinte, o XO 2.0, nunca chegou a ser produzido, mas agora a OLPC está trabalhando em seu sucessor, o XO-3.
Esse design de tablet troca o tradicional teclado mecânico por uma tela multitoque de 9 polegadas – uma “única lâmina de plástico flexível”, de acordo com a OLPC – para escrever ou digitar com uma caneta especial. O primeiro protótipo, programado para setembro deste ano, terá uma tela de vidro, mas o objetivo é que o produto final seja 100% plástico inquebrável, de acordo com o fundador do projeto, Nicholas Negroponte.
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 O XO-3 leva o fino para um novo nível.
Outros recursos esperados incluem feedback tátil, uma tela dual-mode que possa ser vista tanto em ambientes internos e na luz do sol, e uma alça única para transportar o tablet entre as aulas. É uma previsão extremamente otimista, mas o grupo afirma que o XO-3 vai custar apenas US$75 e chegará às lojas em 2012.


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